Programação:

ESTUDOS CULTURAIS NA USP:
Repensando teorias, agendas e projetos políticos

Local: Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP
Auditórios Vermelho e Verde
Data: 23 a 25 de março de 2015

 Dia 23 de março de 2015

Local: Auditório Verde
10h30 – 11h30:  Mesa 1  – Meio, Imagem e Corpo

11h30 – 12:30Mesa 2 – Diálogos entre o tempo social e o tempo biológico

12h30 – 14h00: Almoço

14h00 – Abertura

Local: Auditório Verde

  • Palavras do Coordenador do Curso – Prof. Dr. Rogério Monteiro de Siqueira
  • Palavras da Pró-Reitora de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo – Profa. Dra. Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco

14h30 – 15h30:  Palestra: Sustentabilidade dos Cursos/programas de pós-graduação na Área Interdisciplinar
Adelaide Faldjoni Alário – Coordenadora da Área Interdisciplinar, CAPES - 

16h00 – 18h00: Conferência magistral
¿De que Estudios Culturales estamos Hablando?
Prof. Dr. Eduardo Restrepo
– Pontificia Universidad Javeriana de Colombia

Dos grandes confusiones parecen operar, con frecuencia, en los discursos en torno a los estudios culturales en América Latina. La primera, es la equiparación de estudios culturales con estudios sobre la cultura. La segunda, muy frecuente en el establecimiento estadounidense, el colapsar en la etiqueta de estudios culturales latinoamericanos la abigarrada producción de los intelectuales latinoamericanos que han abordado asuntos de la cultura y el poder junto con la de los académicos latinoamericanistas de las universidades del Norte. En esta presentación se evidencian los problemas de ambas confusiones y se subrayan algunas de sus nefastas consecuencias para el perfilamiento de un proyecto intelectual y político de los estudios culturales en América Latina.

 Dia 24 de março de 2015

Local: Auditório Verde
9h00 – 11h00: Mesa 3 – Estudos Culturais e História

11h00-12h10: Mesa 5 – Identidades docentes e culturas profissionais

 12h10 – 14h00: Almoço

Local: Auditório Verde
14h00 – 15h45: Palestra: Novos desafios para a Universidade Pública
Maria Cristina Cacciamali – Universidade de São Paulo / Membro do Comitê Assessor da CAPES/Área Interdisciplinar

 A Universidade Pública, no momento presente, enfrenta desafios constantes e prementes para superar os novos processos políticos, econômicos e sociais e suas necessidades decorrentes. A liberalização e a maior integração econômicas interagem com outras dimensões sociais, culturais, ideológicas e políticas e exigem respostas na produção do conhecimento, em sua tecnologia, organização e divulgação para refletir e intervir nessas novas realidades. Esse novo momento exige profissionais e especialistas com formação e perfil adequados para enfrentarem essa nova situação e contribuírem na criação de instituições gestadas nesse ambiente, fortalecendo a cidadania.

Na UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO identificam-se diversas iniciativas que vêm sendo desenvolvidas e aplicadas por suas unidades conectadas com as transformações em curso e direcionadas à finalidade de oferecer respostas concretas às demandas existentes. Paralelamente, mecanismos de controle e avaliação científica contribuem, por sua vez, para garantir a qualidade dos projetos, exigindo da Universidade a continua atualização e qualificação das suas atividades.

16h00 – 19h30: Palestra: Como situar os estudos culturais hoje?
Profa. Dra. Maria Elisa Cevasco
– Universidade de São Paulo

 A exposição pretende aferir a produtividade dos estudos culturais para se refletir sobre o momento contemporâneo. Para isso, vou apresentar uma vida histórica do momento da formação dos estudos culturais, seus modos de intervenção e projetos. A seguir, vou resumir os rumos que a disciplina tomou nos anos 90 e projetar para onde os estudos culturais devem ir no presente.

Palestra: O Entre-Lugar dos Afetos
Prof. Dr. Denilson Lopes
– Escola de Comunicação da Universidade Federal de Rio de Janeiro

Como pensar a atualidade dos Estudos Culturais a partir do Brasil? A partir da noção de entre-lugar proposta por Silviano Santiago no fim dos anos 60, podemos retomar um caminho já explorado, que pensa a cultura aquém e além da nação, através de paisagens transculturais, num contexto definido pela queda do Muro de Berlim e pela crescente globalização. A questão, desenvolvida a partir de recentes trabalhos de Silviano Santiago, mais candente passa ser, não a formação da nação mas como se dará nossa inserção cosmopolita, ou ainda na síntese de Nicolas Bourriaud,  não de onde se vem mas para onde se vai.

Este é um desafio existencial, intelectuai e teórico. Dentro desse quadro em que ideias, imagens e pessoas transitam cada vez mais, gostaria de apresentar um aspecto de minha pesquisa atual chamada Afetos, Relações e Encontros, em particular, na importância do afeto, num diálogo que talvez possa ser feito entre as propostas de Deleuze e Guattari realizada em O Que é a Filosofia? e sua resposta no espaço dos estudos queer no Brasil e na América Latina, problematizando mas sem negar as identidades e representações, mas buscando categorias mais fluidas para política e para a análise, na esteira da experiência e da “estrutura do sentimento” (Raymond Williams).

Por fim, gostaria de fazer algumas considerações de como a a relação entre afeto e estudos queer pode ser rica para uma leitura concreta, como no caso de “Madame Satã” (2002) de Karim Aïnouz. A minha proposta de leitura é de que o filme de Karim Aïnouz será não só uma história não oficial de subjetividades e afetos, de um complexo e fragmentado  curto-circuito de identidades à medida em que o protagonista é negro, pobre, transformista, pai, lutador de capoeira, ladrão, assasssino, queer. “Madame Sata”, o filme, é  a história de uma subjetividade marcada pela afetação, pelo artifício, pelo Camp, na passagem de João Francisco até o momento que ele assume o nome Madame Satã em 1942. Para das além das relações que se dão no cotidiano, é fundamental prestar atenção nas construções e relações estabelecidas no palco. Nessa leitura, “Madame Satã” aqui foi menos visto sob o signo do multiculturalismo e da representação social e mais a partir da encenação de afetos no palco como forma de encontrar um outro modo de vida centrado no artifício.

 Dia 25 de março de 2015

Local: Auditório Vermelho
9h00 – 10h20: Mesa 6 – Estudos Culturais, América Latina e outras subalternidades

10h20 – 11h30: Mesa 7 – Lazer e Cultura

11h30 – 12h30: Mesa 4 – Relações de gênero nas mídias infanto-juvenis

 12h30 – 13h30: Almoço

Local: Sala 124 do I1
13h30-15h20 Mesa 8 – Sociologia e Estudos Culturais

15h30-17h00: Oficina : (*) Diálogos com o Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais – Prof. Dr. Eduardo Restrepo

(*) Atividade restrita aos professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais da EACH/USP

17h30 – 18h00:  Encerramento com ex-alunos do Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais – Palavras do Prof. Dr. Rogério Monteiro Siqueira

Comissão Organizadora:

Comissão Científica:

Profa. Dra. Vivian Grace Fernandez Davila Urquidi
Profa. Dra. Luciana Maria Viviani
Prof. Dr. Rogério Monteiro de Siqueira
Prof. Dr. Jefferson Agostini
Profa. Dra. Madalena Pedroso Aulicino
Prof. Dr. Eduardo Restrepo
Profa. Dra. Maria Elisa Cevasco
Prof. Dr. Denilson Lopes

Comissão de Organização:

Mestranda Valéria Graziano
Mestrando Eduardo Salles Ulian
Mestrando Damián Cabrera
Mestrando Eduardo Schwartzberg

Realização:
Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais – EACH-USP

Apoio:
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Programa de Pós-Graduação Interunidades em Integração da América Latina -PROLAM
Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP