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POTENCIALIDADE DE VISITAÇÃO E REFLEXÃO ACERCA DA COMIDA E RELIGIOSIDADE COMO MEMÓRIA E PATRIMÔNIO IMATERIAL DE UM REMANESCENTE DE QUILOMBO NO ESTADO DE SÃO PAULO – CAFUNDÓ
 
     POTENCIALIDADE DE VISITAÇÃO E REFLEXÃO ACERCA DA COMIDA E RELIGIOSIDADE COMO MEMÓRIA E PATRIMÔNIO IMATERIAL DE UM REMANESCENTE DE QUILOMBO NO ESTADO DE SÃO PAULO – CAFUNDÓ
     
     


Autor(es):
Guedes, Aline Soares
Bastos, Senia Regina


Periódico: Cultur - Revista de Cultura e Turismo

Fonte: CULTUR - Revista de Cultura e Turismo; v. 11 n. 2 (2017): CULTUR, ano 11 - nº 02 – Jun/2017; 155-182

Palavras-chave:


Resumo: A preservação de rituais e tradições que formatam a cultura afrodescendente nos remanescentes quilombolas, relaciona-se diretamente ao contexto de defesa do patrimônio cultural significativo à formação cultural brasileira. O passar dos anos, a incidência de ações e pessoas exteriores às comunidades quilombolas, além da falta de interesse de novas gerações afrodescendentes aos ensinamentos passados pelos mais velhos, têm sido fatores incidentes do enfraquecimento desta cultura. Diante das adversidades enfrentadas por alguns dos moradores do Cafundó, o turismo tem sido analisado e a ideia de sua exploração potencializada para juntos servirem como ferramentas de captação de recursos e fortalecimento do que permeia os hábitos afrodescendentes, antes praticados na comunidade e que tanto interessam a investigação de pesquisadores e visitação do público em geral. A reestruturação da comunidade para o atendimento do turismo é o grande desafio nas articulações de preservação do grupo, visto jamais terem captado recursos que os permitissem viabilizar a visitação de público, ainda que se faça isto na emblemática Festa de Santa Cruz, principal chamariz para o turismo local. A metodologia baseia-se em análise bibliográfica que dá suporte teórico às questões da temática, além de roteiros de entrevistas aplicados à moradores e/ou líderes comunitários, que auxiliam na definição de parâmetros sobre as reais necessidades estruturais que regem a viabilização da abertura do quilombo para o público e fortalece ainda, por consequência, a cultura de seu povo. Aplicou-se também como metodologia a etnografia, que teve como base a observação e participação, possibilitando também o olhar do pesquisador como visitante.