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Turismo versus pesca artesanal. Sobre a Reserva Marinha da Ilha de La Graciosa e as Ilhas do Norte de Lanzarote
 
     Turismo versus pesca artesanal. Sobre a Reserva Marinha da Ilha de La Graciosa e as Ilhas do Norte de Lanzarote
     Tourism versus artisanal fishing. About La Graciosa Island Marine Reserve and the Northern Islets of Lanzarote
     Turismo versus pesca artesanal. A propósito de La Reserva Marina de la Isla de La Graciosa y los Islotes del Norte de Lanzarote


Autor(es):
Cabrera Socorro, Gloria


Periódico: Pasos - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural

Fonte: PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural; v. 2 n. 1 (2004): PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural 02(1), 2004; 1-16

Palavras-chave:
Turismo; Actividade piscatória; Impactos; Reserva Marinha


Resumo: A Reserva Marinha de La Graciosa e as ilhotas do Norte de Lanzarote (RMLGINL) foi criada em 1995 e, desde então, as actividades piscatórias da população local e a sua cultura do mar têm vindo a diminuir progressivamente, enquanto as actividades turísticas continuam a emergir como uma panaceia numa pequena ilha, como La Graciosa, com não mais de 600 habitantes. Neste artigo nós tentamos ana- lizar como estes dois processos estão relacionados e que papel a reserva marinha está jogando neste caso. Usamos não só informação qualitativa dos pescadores locais e dos seus grupos domésticos, mas também tam- bién quantitativa contrastando alguns parâmetros concretos como o número de pescadores e os barcos de pesca activos, negócios relacionados ao setor de serviços (restaurantes, apartamentos, etc.), antes e depois da implantação da reserva marinha. Neste sentido, um elemento importante é a percepção desta instituição a partir da população local, e a evolução da sua atitude a favor ou contra. Estes processos estão relacionados com o desenho institucional das reservas marinhas nas Ilhas Cana- Rias, onde a participação das populações pesqueiras locais está severamente limitada.