Fonte: CULTUR - Revista de Cultura e Turismo; v. 12 n. 1 (2018): Edição Especial II SEMPIT; 169-188
Palavras-chave:
Resumo: Diversas experiências vêm demonstrando o potencial de desenvolvimento regional associado à instalação de Arranjos Produtivos Locais - APLs constituídos por micro, pequenas e médias empresas que exercem vital importância na economia do Brasil. O presente trabalho tem cunho teórico e descritivo. Após revisão do referencial teórico brasileiro e internacional sobre APLs, é proposto um procedimento para verificar quais dentre um conjunto de empresas próximas, do ramo de turismo e interessadas em constituir um APL, de fato podem o fazer. Este procedimento está embasado no Balanced Score Card como proposto por Kaplan & Norton (1997) e é composto por seis grupos de fatores. Estes fatores nada mais são do que indicadores dos processos internos das empresas. O resultado da aplicação deste procedimento permitirá concluir quais das empresas consideradas se qualificam para constituir um APL inicial e, ainda, permitirá apontar os pontos fracos e as potencialidades individuais. Possibilita assim, detectar um sub-grupo do grupo inicial de empresas como candidato a formar um APL incipiente que, no decorrer do tempo poderá vir incluir demais empresas interessadas.