Fonte: Revista Brasileira de Estudos do Lazer; v. 3 n. 2 (2016): v. 3, n. 2, mai./ago. 2016 | Dossiê Lazer e Cinema; p.3-19
Palavras-chave:
Lazer; Mulher; Cinema
Resumo: Este artigo objetiva discutir e analisar de que maneira as mulheres são representadas no longa-metragem de ficção brasileiro Para minha amada morta, lançado em 2016, visando identificar possibilidades de empoderamento para as personagens femininas. A metodologia desta pesquisa qualitativa contou com pesquisa bibliográfica, entrevistas e análise da disposição gráfica dos elementos fundamentais da comunicação visual e do design em algumas cenas do filme. As personagens femininas são retratadas de forma antagônica, reforçando um modelo tradicional de conduta estabelecido pelo patriarcado. Embora a narrativa cinematográfica seja constituída por vários aspectos que poderiam proporcionar espaços de emancipação para as mulheres, essas possibilidades são tolhidas em detrimento de uma perspectiva exclusivamente masculina.