Fonte: Revista Brasileira de Estudos do Lazer; v. 3 n. 2 (2016): v. 3, n. 2, mai./ago. 2016 | Dossiê Lazer e Cinema; p.149-164
Palavras-chave:
Lazer; Tempos sociais; Trabalho; Família; Mídia.
Resumo: O texto traz uma entrevista com Gilles Pronovost, realizada através de emails sobre os seus principais temas: tempos sociais, trabalho, família e cultura. Para entender o significado de Gilles Pronovost na sociologia do lazer, basta lembrar que, para ele, o país mais adequado para um pesquisador brasileiro iniciar no estudo do lazer, Joffre Dumazedier não era a França, seu país, nem os Estados Unidos, onde ele dizia ter refeito sua antiga formação acadêmica em Letras, tornando-se sociólogo, trabalhando com Lazarsfeld e Riesman, mas o Québec. Dizia ele que, nesta província canadense, francófona mas com intensos laços com a comunidade anglófona circundante, os estudos do lazer têm a singularidade de buscar uma síntese entre o “humanismo” europeu e o “pragmatismo” anglosaxão e não hesitava em destacar o protagonismo de Gilles Pronovost, pelos seus estudos e pela criação e direção do Laboratório de Tempos Sociais da Universidade do Québec-à-Trois-Rivières e da revista bilingue Loisir $ Société/ Leisure $ Sicuety. Após a morte de Dumazedier, ele integra, junto com Geoffrey Godbye nos EUA, Robert Stebins no Canadá, Chris Rojek no Reino Unido, Lallive d´Épinay, na Suiça, Roger Sue e Jean Viard na França, a galeria dos principais sociólogos do lazer na atualidade.
