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A cidade, a criança e o limite geográfico para os jogos/brincadeiras
 
     A cidade, a criança e o limite geográfico para os jogos/brincadeiras
     
     


Autor(es):
da Silva, Junior Vagner Pereira
Nunes, Paulo Ricardo Martins


Periódico: Licere

Fonte: LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer; v. 11 n. 3 (2008): dezembro

Palavras-chave:
Lazer; Espaço; Infância.


Resumo: RESUMO: A rua por muito tempo foi palco do jogo infantil. Nesses locais as criançascorriam, brincavam, jogavam e construíam sua própria cultura: A Cultura da Criança. Todavia, diversas mudanças ocorridas nas últimas décadas têm limitado as possibilidades de encontro, reuniões e jogos no contexto infantil. Dessa forma, este estudo teve como objetivo analisar o limite geográfico permitido pelos pais para o jogo/brincar de seus filhos. A amostra foi composta por 169 escolares de 9 a 12 anos, matriculados em uma escola da rede pública municipal de Campo Grande – MS, localizada na região central. Os resultados mostram que a maioria dos escolares avaliados tem seus jogos e brincadeiras limitadas ao espaço da casa e do quintal (38,46%). Conclui-se que parte das crianças avaliadas acaba sendo impedida de vivenciar o jogo em contextos amplos como praças, campos, parques, entre outros, pois tem suas ações limitadas ao espaço residencial.THE CITY, THE CHILD AND THE GEOGRAPHIC BORDER TO GAMES/CHILDREN’S PLAYSABSTRACT: For a long time, the street was the scenery of childhood games, where children used to run, have their children’s plays, play games and build their own culture: The Child Culture. However, the several changes that have happened during the last decades have been limiting those possibilities of meetings, gatherings and games on the childhood reality. So, this study had as its aim to analyze the geographical frontier that parents allow their children play. The sample was made of 169 schollars aged from 9 to 12, enrolled on a city public school in Campo Grande – MS, placed downtown. The results show that the majority of the schollars have their games and plays limited to their home or yard (38,46%). It could be concluded that part of the evaluated children are prohibited to experience games on bigger places as squares, fields, parks, among others, as they have their actions limited to their home place.