Publicações de Turismo
Nova busca:        


Património Histórico-Cultural Vinícola no Entre Douro e Minho, Portugal, como Recurso Turístico - Historical and Cultural Wine Heritage on Northwest Portugal as Touristic Resource
 
     Património Histórico-Cultural Vinícola no Entre Douro e Minho, Portugal, como Recurso Turístico - Historical and Cultural Wine Heritage on Northwest Portugal as Touristic Resource
     
     


Autor(es):
Maia Marques, Gonçalo Nuno Ramos
Marques, José Maia


Periódico: Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade

Fonte: ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 9, n. 1 (2017): Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade

Palavras-chave:
Ciências Sociais; Turismo; Enoturismo. Recurso Turístico. Património Vitivinícola. Região Vinhos Verdes.Entre Douro e Minho, Portugal.


Resumo: RESUMOO terroir da atual Região Demarcada dos Vinhos Verdes é rico em manifestações culturais – do edificado ao antropológico, do histórico ao monumental, passando pelo documental – que atestam uma história milenar feita da valorização dos recursos endógenos e das potencialidades que os minhotos sempre puseram ao serviço da sua própria sobrevivência. Propomo-nos, neste estudo, olhar para recursos turísticos que, isoladamente [pela sua valia intrínseca] ou em conjunto [formando um conglomerado de culturas] podem e devem ser aproveitados – lagares, vinhas centenárias, estruturas de vinificação, solares e quintas. Sendo o Porto e Norte de Portugal um destino enoturístico da maior importância no quadro peninsular [tendo em conta que reúne, num só espaço, o Minho e o Douro - para além de Trás-os-Montes e da região raiana] importa qualificar a oferta, associando a importância do ‘conteúdo’ [histórico, patrimonial] à ‘forma’ [paisagem da região demarcada], conferindo-lhe, cada vez mais, informação com desejável rigor científico que o turista procura cada vez mais. Esta proposta está integrada numa rota em que se revisitam, em primeiro lugar, as origens históricas da produção de vinho verde; em segundo lugar, a dimensão memorialística e patrimonial desse lastro histórico – presente na paisagem física, humana e edificada e, em último lugar, um contributo para o debate do enoturismo na região demarcada dos vinhos verdes.PALAVRAS-CHAVEEnoturismo. Recurso Turístico. Património Vitivinícola. Região Vinhos Verdes.Entre Douro e Minho, Portugal. ABSTRACVinhos Verdes Demarcated Region is rich in cultural approaches – from buildings, to anthropology; from historical heritage to the documents and memories – that shows a millenary history made from the own resources and the dedication of the northwest [Minho] people to his own survival. We intend to look to those resources, particularly, but also together, as a mix of cultures that can be presented to the tourist as a whole [lagares, centenary vines, and structures of wine making, farms and estates].  As an important wine tourism destiny, Oporto and Northern Portugal [that combine two major wine regions: Douro and Minho, apart from Trás-os-Montes and the border with Spain] it becomes essential to qualify this destiny, bringing its historical content to the table and investing in quality of the scientific information that tourist receives. This proposal is integrated in a wider route on which this historical past is revisited; secondly the memory dimension is considered on people, houses and objects, forming a living landscape that contributes to a larger debate about Wine Tourism in Vinhos Verdes Region.KEYWORDSWine Tourism. Wine Cultural Heritage. Vinhos Verdes Region. Entre Douro and Minho Portugal AUTORESGonçalo Nuno Ramos Maia Marques – Doutor. Professor do Instituto Universitário da Maia e Investigador do Centro de Estudos Turísticos, Maia, Portugal. Currículo: http://www.degois.pt/visualizador/curriculum.jsp?key=9633640243903062 . E-mail: gmaiamarques@gmail.com José Maia Marques– Mestre. Instituto Universitário da Maia e Investigador do Centro de Estudos Turísticos, Maia, Portugal. Currículo: http://degois.pt/visualizador/curriculum.jsp?key=0023978882892079. E-mail: jmaiamarques@gmail.com REFERÊNCIASAbelho, A. (1978). Cancioneiro do Vinho Português. Lisboa: Edições do Templo.Almeida, C.A.F. (1993). Património: Riegl e hoje. Revista da Faculdade de Letras - História 10, 407-416.Almeida, C.A.B.; Antunes, J.M.V. & Faria, P.F.B. (1999). Lagares cavados na rocha: uma reminiscência do passado na tradição da técnica vinícola no vale do Douro. Revista Portuguesa de Arqueologia, 2(2), 97-103.Araújo, H.G. de (2001). A Casa Ferreira – a construção antropológica do sucessor. Lisboa: Quetzal Editores.Augé, M. (2009). El viaje imposible: el Turismo y sus imagenes. Barcelona: GedisaCampelo, A. (2000). Antropologia e Turismo. O autêntico e o banal: como descrever a experiência turística? Antropológicas, 4, 205-215.Charters, S. & Ali-Knight, J. (2002). Who is the wine tourist?, Tourism Management, 23(3), 311-319.Charters, S. & Menival, D. (2011). Wine tourism in Champagne. Journal of Hospitality and Tourism Research, 35(1), 102-118.Choisy, C. (1996). Le poids du tourisme viti-vinicole. Espaces, 30-33Correia, L.; Ascenção, J.M.P. & Charters, S. (2004). Wine routes in Portugal: A case study of the Bairrada Wine Route. Journal of Wine Research, 15(3), 15-25.D’Souza, P. (2005): Vineyard, p. 620. In Jaffar Jafari (ed.) Encyclopaedia of Tourism. London: Routledge.Dias, J. (2006), Palestra de Abertura. Curso de Verão Enoturismo na Região dos Vinhos do Douro e Porto. Organização da AURN, Vila Real.Dubrule, R. (2007). L’oenotourisme: Une valorisation des produits et du patrimoine vitivinicoles. Paris: Ministère de l’Agriculture et de la Pêche.Gammack, J.G. (2006). Wine Tourism and sustainable development in Regional Australia, p. 59-66. In J. Carlsen and S. Charters (eds.), Global Wine Tourism. Research, Management & Marketing. CAB International.Gatti, S.; Incerti, F. & Ravagli, M. (2002). Wine and tourism: new perspectives for vineyard areas in Emilia-Romagna. Cahiers d’économie et sociologie rurales, 62, 98-116Kapferer, J-N. (1999). Strategic brand management: creating and sustaining brand equity long term. London: Kogan Page.Johnson, H. (1999). História do Vinho. Lisboa: LitexaLee, K. (edit). (2016) Strategic winery tourism and management: building competitive winery tourism and winery management strategy. Oakville: Apple Academic Press.Marques, G.N.M. (2011). Do vinho de Deus ao vinho dos homens: o vinho, os Mosteiros e o Entre Douro e Minho. Porto: Dissertação de Doutoramento em História apresentada à Universidade do Porto.Marques, G.N.M. (2012). Entre vinhos verdes e maduros: estudo de casos. Revista de Turismo e Ocio, 5, 179-188.Marques, G.N.M. (2015). Dinâmicas patrimoniais e enoturísticas no Entre Douro e Minho: responsabilidade social e participação comunitária, p. 281-300.  In Santana Talavera, A.; Gonçalves, E. & Pereiro Perez, X. (coord.). Governança e Turismo. Maia: Instituto Universitário da Maia, CEDTUR e Universidad de La Laguna.Marques, J.A.M. (2009). Saberes e Patrimónios do Vinho. Para a sustentabilidade do enoturismo e do turismo em espaço rural. Actas I Jornadas Internacionais sobre Enoturismo e Turismo em espaço rural. Maia: ISMAI / APVIN/GEHVID.Marques, J.A.M. (2010): O Bom Vinho Escusa Pregão - O vinho na cultura popular do séc. XVII. Actas I Congresso Internacional Vinho Verde, História, Economia, Sociedade e Património. Porto: APVIN/GEHVID, Confraria do Vinho Verde.Marques, J.A.M. (2012b): Estruturas vinárias antigas do Douro (Portugal) como recurso turístico. ROTUR: Revista de Ocio y Turismo, 5, 133-147.Marques, J.A.M. (2014): O vinho, o tempo e o povo. História, etnografia e património como recursos enoturísticos. 5º Congreso Europeo de Turismo Industrial, Ferrol, 17 a 20 de Junho de 2014 (no prelo)Moreira, A.M.M. (2008): Turismo e arquitetura: a produção do atrativo via singularidade / notoriedade do lugar. Arquitextos, 8.Philips, R. (2000): A short history of wine. London: Harper Collins PublishersReis, J.L. (2016). O sistema de animação Web da Rota dos Vinhos Verdes (Norte de Portugal). Pasos – Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 14(1), 275-284Santana, A. (1997): Antropología y turismo: ¿nuevas hordas, viejas culturas?. Barcelona: Ariel.Symington, P. (2007) Perfil da empresa: líderes em Vinho do Porto de categorias especiais. Douro: Estudos e Documentos, 22, 287-296.Vaz, A.I. (2008). O enoturismo em Portugal: da ‘cultura’ do vinho ao vinho como cultura: a oferta enoturística nacional e as suas implicações no desenvolvimento local e regional. Dissertação de Doutoramento apresentada à Universidade de Lisboa  Recebido: 15 OUT 2016Avaliação: NOVAprovação: 20 DEZ 2016