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Reforma Trabalhista e o (Não) Direito ao Lazer
 
     Reforma Trabalhista e o (Não) Direito ao Lazer
     Labor Reform and the (No) Right to Leisure
     


Autor(es):
Silvestre, Bruno Modesto
Miguel, Rebeca Signorelli
Assis, Ana Elisa Spaolonzi Queiroz


Periódico: Licere

Fonte: LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer; v. 23 n. 1 (2020): março; 419-438

Palavras-chave:
Direito ao Lazer; Direito ao Trabalho; Reforma Trabalhista; Princípio da Dignidade da Pessoa Humana


Resumo: O artigo tem como objetivo investigar e problematizar, por meio de lentes de leitura da interpretação jurídica, os pontos da reforma trabalhista que podem afetar e fragilizar o direito social ao lazer. Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada em análises de documentos e legislações pertinentes à temática. Apoia-se na perspectiva da triangulação de teorias utilizando de maneira complementar a interpretação seletiva e a abordagem zetética. Afere-se que a reforma trabalhista, ancorada na lógica gerencial, que aprofunda a precarização e a intensificação do trabalho, reforça a degradação das outras esferas da vida para além da própria atividade laboral. Desse modo, agrava a fragilização do direito social ao lazer e corrobora a precarização desse fenômeno.