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Periferias e Turismo: Mitos & Realidades / Periphery: Myths & Realities
 
     Periferias e Turismo: Mitos & Realidades / Periphery: Myths & Realities
     
     


Autor(es):
Yázigi, Eduardo


Periódico: Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade

Fonte: ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 9, n. 4 (2017): Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade

Palavras-chave:
Turismo; Turismo / Tourism. Periferias / Peripheries. Brasil / Brazil


Resumo: RESUMOO presente texto pretende trazer alguma luz pioneira sobre o desejado turismo em periferia, como muitos pretendem. No entanto, não basta querer com o que existe; será necessário incluir um conjunto de medidas de planejamento social e territorial. Dado que o turista e só ele decide se vale à pena visitar um destino e, consideradas as penúrias territoriais do Brasil, ter claro em mente algumas condições históricas preliminares e decisivas. Como a periferia depende do Estado em que se encontra, e como tal estado é produto de ações passadas, assim como esta se modifica na linha do tempo, cabe avaliar quais degraus será preciso galgar, em vista do mínimo desejável segundo uma abordagem essencialmente qualificadora e social do território: não pode existir turismo de qualidade sem ambiência. Em suma, a situação periférica, assim como centros de elite, não são condições fixas e imutáveis. As mudanças suscetíveis de acontecer dependem das condições históricas das políticas púbicas, dos recursos financeiros, entre outros fatores. O Ser e o Tempo são entidades cujas mudanças já foram bem estudadas há várias décadas, por Agnes Heller [nascida em 1929], assim como por outros autores como Heidegger. Aqui será abordado como diversas periferias surgem; seus potenciais qualificativos e as dificuldades de superação necessárias.PALAVRAS-CHAVETurismo. Periferias. Brasil ABSTRACTThis is a pioneering and preliminary methodological approach about peripheries wishing touristic development. Considering the shortage and transformations of these kinds of areas over time: we must recognize that it changes as much elite’s spaces. Here we try to systematize origins and modalities of these kinds of social and poor territorial occupations.KEYWORDSTourism. Peripheries. Brazil AUTOREduardo A. Yázigi – Doutor.  Professor e pesquisador Universidade São Paulo, São Paulo, SP, Brasil; Bolsista CNPq de Produtividade em Pesquisa 1B  Currículo: http://lattes.cnpq.br/3606127474730178. E-mail: edyaz@usp.br REFERENCIASAbreu, M. de. (1999). Evolução urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.Banducci, Á. (2001). Turismo de pesca e suas contradições no Pantanal Mato-Grossense. In Banducci, Á. & Morett, E.C. Qual paraíso? Turismo e Ambiente no Pantanal. Chronos, Campo Grande: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.Bosi, E. (2012). Memória e sociedade. Lembrança dos velhos. São Paulo: Cia. Das Letras.Doxíadis, C. (1968). Ecumenopolis tomorrow’s city. Book of the year, Enciclopaedia Britanica Inc.Heller, A. (2016). O cotidiano e a História. São Paulo: Editora Paz e Terra.Hugo, V. (2012). Os Miseráveis. São Paulo: Cosac NaifyGuidon, N. Parque Nacional da Capivara. [RBM- Biblioteca Brasiliana Mindlin] BR 17e.Moog, V. (1956). Bandeirantes e pioneiros. Paralelo entre duas culturas. Porto Alegre: Globo.Weber, M. (2012). Economia e sociedade. Brasilia: UnB.Wirth, L. (1979). O urbanismo como modo de vida. In Velho, Otávio (org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora.Yázigi, E. (2009). Saudades do futuro. Por uma teoria do planejamento territorial do turismo. São Paulo: Plêiade. Recebido: ABR 2017Texto encaminhado à convite dos Editores.