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Patrimônio Carcerário e Turismo: Trilhando Novos Caminhos / Prison Heritage and Tourism: Trailing New Paths
 
     Patrimônio Carcerário e Turismo: Trilhando Novos Caminhos / Prison Heritage and Tourism: Trailing New Paths
     
     


Autor(es):
Texeira-da-Silva, Rafael H
Verdugo, Karine V. de F.
Antunes, Luísa
Alves, Maria Clara


Periódico: Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade

Fonte: ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 13, n. 2 (2021): Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade

Palavras-chave:
Ciencias Sociais Aplicadas/Turismo; Turismo; Tourism; Memória; Memory; Patrimônio Cultural; Cultural Heritage; Patrimônio Carcerário; Prison Heritage; Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil; Brazil.


Resumo: RESUMOO presente artigo busca promover uma reflexão teórica acerca do patrimônio carcerário. Assim, pretende-se analisar criticamente as realidades que cercam a preservação e resguardo deste tipo de patrimônio e os possíveis novos usos para os patrimônios carcerários da cidade de Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais [Brasil]. Os procedimentos foram fundamentados na análise da produção acadêmica sobre essa temática e na consulta a bibliotecas, acervos históricos da cidade, além de páginas da Internet que continham notícias e informações relevantes sobre o patrimônio carcerário. A partir da análise desse material foi possível evidenciar que algumas edificações do município foram demolidas, buscando ressaltar a importância da memória pública prisional e a desconsideração que o patrimônio carcerário sofre no contexto contemporâneo.PALAVRAS-CHAVETurismo; Memória; Patrimônio Cultural; Patrimônio Carcerário; Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. ABSTRACTThis article seeks to promote a theoretical reflection on the prison heritage. Thereby, it is our intention to analyze critically the realities that surround the preservation and protection of this type of heritage and the possible new uses for the prison heritage in the city of Juiz de Fora [State of Minas Gerais, Brazil]. The methodological procedures were based on the analysis of academic production on this theme. Libraries and historical collections of the city were consulted, as well as Internet pages that contained relevant news and information about prison heritage. The analysis of the material shows that some buildings in the municipality were demolished, seeking to highlight the importance of public prison memory and the disregard that the prison heritage suffers in the contemporary context.KEYWORDSTourism; Memory; Cultural Heritage; Prison Heritage; Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil. AUTORIARafael Henrique Teixeira-da-Silva – Doutor. Estágio Pós-Doutoral no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/1746191867559762 E-mail: rafahts@hotmail.comKarine V. de F. Verdugo – Bacharela em Turismo e em Ciências Humanas, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/5726518716722360 Luísa Antunes – Bacharelanda em Turismo, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/6297781106780671Maria Clara Alves – Bacharelanda em Turismo. Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG. Currículo: http://lattes.cnpq.br/0787816353035741 REFERÊNCIASAbdalla, S. (2018, 9 de junho). Depois de quase virar shopping e supermercado, Presídio do Ahú é restaurado para abrigar fórum. Gazeta do Povo. Link.  Aguirre, C. (2009). O cárcere na América Latina, 1800-1940. In C. N. Maia et al.(eds.). História das prisões no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco.Almeida, G. (2019). Museu do Cárcere - MUCA. Ecomuseu Ilha Grande UERJ. LinkArêas, G. (2008, 25 de novembro). De cadeia pública a escola de música: Conservatório Estadual Haidée França Americano já abrigou presos em regime aberto. Acessa.com. LinkAshworth, G., Graham, B., & Tunbridge, J. (2007). Pluralising Pasts: heritage, identity and place in multicultural societies. London: Pluto Press.Borges, V. (2016). Carandiru: os usos da memória de um massacre. Tempo e Argumento, 8(19), 4-33. 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