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Planejar não Ganha Título? Proposta de Modelo de Planejamento Estratégico para Gestão de Clubes de Futebol Baseado nos Principais Pilares a Partir da Percepção dos Principais Atores do Universo do Futebol
 
     Planejar não Ganha Título? Proposta de Modelo de Planejamento Estratégico para Gestão de Clubes de Futebol Baseado nos Principais Pilares a Partir da Percepção dos Principais Atores do Universo do Futebol
     Do Plans Win Titles? Pillars for Structuring Strategic Planning for Soccer Clubs from the Perception of the Main Actors of The of Soccer Universe
     


Autor(es):
Levrini, Gabriel Roberto Dellacasa
Oliveira, Guilherme Santos Barrionuevo de


Periódico: PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review

Fonte: PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review; v. 6, n. 2 (2017): Maio - Agosto; 158-184

Palavras-chave:
Gestão; Planejamento estratégicos; Pilares estratégicos; Administração; Esportes


Resumo: Alcançar os objetivos dentro de uma empresa requer um planejamento sobre aquilo que se deseja atingir. Em um clube de futebol não é diferente. Os clubes de futebol brasileiros são instituições que, embora o volume financeiro circulante seja grande, geralmente são estruturas deficitárias e ineficientes. As dívidas dos principais 12 clubes brasileiros ultrapassaram R$ 5 bilhões em 2014, embora a audiência e as receitas tenham crescido muito acima do PIB. Este artigo tem como objetivo principal propor um modelo de planejamento estratégico para a gestão de clubes de futebol a partir da atual percepção dos principias atores (atletas, dirigentes, conselheiros, jornalistas, executivos etc.) do mundo do futebol e dos casos de sucesso como “benchmark” apresentados pela literatura. Buscou-se ainda como objetivos específicos identificar os principais pilares estratégicos para nortear esse propósito. O design da pesquisa teve duas fases: a primeira, qualitativa, em que se entrevistaram 4 executivos de futebol, e uma segunda fase, quantitativa, em que se aplicaram 203 questionários aos 06 diferentes grupos amostrais classificados por suas funções: atletas, sócios, executivos, conselheiros/dirigentes, comissão técnica e jornalistas. O survey não mostrou diferenças significativas entre os grupos em relação à importância do planejamento estratégico, com exceção do grupo conselheiros, que mostrou divergências nas respostas relativas à governança nos clubes. Os dados sugerem que a transição da estrutura organizacional tradicional para uma estrutura de clube-empresa ainda sofre barreiras impostas pela vaidade ou incapacidade de seus dirigentes e pela cultura imediatista por resultados.