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Turismo Indigenista na Amazônia Legal: Atividade sustentável entre os detentores de um Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO
 
     Turismo Indigenista na Amazônia Legal: Atividade sustentável entre os detentores de um Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO
     
     


Autor(es):
Guimarães, Filipe


Periódico: Revista Iberoamericana de Turismo

Fonte: RITUR - Revista Iberoamericana de Turismo; v. 11 (2021): Dossiê 'Turismo em Perspectivas Antropológicas'; 283-296

Palavras-chave:
Turismo Indigenista; Amazônia Legal; Patrimônio Cultural; Turismo Indigenista junto aos Wajãpi; Turismo Indígena; Etnoturismo; Turismo Indigenista; Patrimônio Cultural da UNESCO


Resumo: O Turismo Indigenista é uma atividade turística com enorme potencial que poderia ser mais bem explorada em cerca de 14% do território brasileiro. Em uma reserva indígena, situada na Amazônia Legal, existe um bem cultural imaterial presente na lista da UNESCO, Arte Kusiwã - pintura corporal e gráfica dos Wajãpi. Um patrimônio imaterial dificilmente visitado por brasileiros e estrangeiros. O objetivo deste trabalho é demonstrar a possibilidade da realização de atividades turísticas sustentáveis entre aqueles indígenas, observando-se alguns critérios essenciais. A pesquisa, amparada em princípios metodológicos bibliográficos, documentais e estudo de caso, demonstra o potencial para a prática do Turismo Indigenista na Amazônia Legal, tomando-se como referência uma comunidade detentora de um Patrimônio Cultural da Humanidade, analisando os principais benefícios e obstáculos para a formalização da atividade. O resultado indica a necessidade da revisão e/ou formulação de regras mais flexíveis que viabilizem e incentivem o turismo sustentável em terras indígenas, garantindo uma melhor proteção para a comunidade, geração de benefícios socioeconômicos e aprendizado cultural. O texto possui duas divisões principais: “Análise sobre o Turismo Indígena no Brasil: Conceitos, normas, potencialidades, benefícios e dificuldades”, em que se analisa, genericamente, a condução da atividade turística em territórios indígenas no Brasil. A outra, “Turismo Indigenista entre os Wajãpi: Algumas considerações práticas” compartilham-se ações sustentáveis para o desenvolvimento da atividade turística junto aos indígenas, resultado de experiências in situ.