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Parceria entre setor público e privado para Gestão de Parques Urbanos na cidade de São Paulo (SP)
 
     Parceria entre setor público e privado para Gestão de Parques Urbanos na cidade de São Paulo (SP)
     Partnership between public and private sectors for the Management of Urban Parks in the city of São Paulo (SP, Brazil)
     


Autor(es):
Nascimento, Ana Paula Branco
Viana, Neiva Menezes
Conti, Diego de Melo


Periódico: Revista Brasileira de Ecoturismo

Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 14 n. 5 (2021): Dossiê organizado pelo PPGSGA - UFSCar/Sorocaba

Palavras-chave:
Espaços Verdes, Concessão, Gestão Pública, Sustentabilidade.


Resumo: Dentre os problemas ambientais causados pelas atividades humanas está a redução de espaços verdes, indicando que quanto maior a urbanização maior a redução destes espaços. A prefeitura de São Paulo alcançou sua meta de atingir o número de 100 parques municipais até o ano de 2012. A gestão e manutenção destes espaços tornou-se um desafio para a administração pública, em que a solução está voltada para uma parceria entre os setores público e privado. Analisou-se a percepção de especialistas sobre o papel da Parceria Público Privada (PPP) para a gestão de Parques Urbanos. A coleta de dados foi por meio de entrevistas estruturadas utilizando-se o método snowball. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas no Software ATLAS TI. A análise de conteúdo consistiu em uma pré-análise das falas dos especialistas, e em um segundo momento os trechos das falas foram categorizados. Na percepção dos especialistas, os benefícios das PPPs estão relacionados a uma melhoria na qualidade dos serviços prestados e redução dos custos públicos, uma vez que os riscos serão compartilhados. As PPPs têm benefícios para a gestão de parques em São Paulo no modelo de concessão comum, sendo um importante instrumento para que cidades possam qualificar a sua infraestrutura ambiental. Conclui-se que a parceria com o setor privado traz melhoria na qualidade dos serviços prestados em áreas de parques urbanos, pois o poder público não dispõe de recursos. E como principal desafio está o diálogo entre o governo e a sociedade, envolvendo o conselho gestor dos parques envolvidos.