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Hospitalidade e Couchsurfing: Por Onde Surfam Anfitriões e Hóspedes? / Hospitality and Couchsurfing: Where Hosts and Guests Surf?
 
     Hospitalidade e Couchsurfing: Por Onde Surfam Anfitriões e Hóspedes? / Hospitality and Couchsurfing: Where Hosts and Guests Surf?
     
     


Autor(es):
Godoi da Silva, Gabriel
Todeschini Ferreira, Luciane
Araújo Perazzolo, Olga


Periódico: Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade

Fonte: ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 14, n. 2 (2022): Especial Hospitalidade

Palavras-chave:
; Turismo; Tourism; Hospitalidade; Hospitality; Couchsurfing


Resumo: Este trabalho ensaia reflexões sobre o fenômeno da hospitalidade, a partir das dinâmicas do couchsurfing [CS]. Por suas características, coaduna-se com a constituição de uma nova ordem social, na qual a hospitalidade assume centralidade. Porém, a hospitalidade que é marcada na missão e princípios da rede nem sempre é aquela que se concretiza nas relações, isso porque ainda se está longe da hospitalidade incondicional proposta por Derrida (2003). O outro que se apresenta na relação não é tão estranho, já que os anfitriões podem, no perfil, utilizar filtros para selecionar os seus hóspedes. Observam-se deslizamentos na rede, já que os embaixadores, reconhecidos como representantes dos princípios e missão da rede, nem sempre são movidos pela abertura ao outro que adentra no seu espaço, pelo contrário, alguns manifestam demandas intrínsecas, o que promove um acolhimento de natureza mais instrumental e menos dinâmico- relacional, como seria esperado para uma rede que se propõe a promover conexão entre as pessoas.PALAVRAS-CHAVETurismo; Hospitalidade; Couchsurfing.ABSTRACTThis paper makes reflections on the phenomenon of hospitality, from the dynamics of Couchsurfing (CS). Due to its characteristics, it is consistent with the constitution of a new social order, in which hospitality assumes centrality. However, the hospitality that is marked in the mission and principles of the network is not always the one that materializes in relationships, because it is still far from the unconditional hospitality proposed by Derrida (2003). The other that is presented in the list is not so strange, since the hosts can, in the profile, use filters to select their guests. Slippages are observed in the network, since the ambassadors, recognized as representatives of the network's principles and mission, are not always driven by openness to the other who enters their space, on the contrary, some intrinsic demands manifest, which promote a more instrumental and less dynamic - relational - welcoming character, as one would expect from a network that proposes to promote connection between people.KEYWORDSTourism; Hospitality; Couchsurfing.AUTORIAGabriel Godoi da Silva – Mestre. Diretor do Departamento de Turismo de Itapoá, Itapoá, Santa Catarina, Brasail. Currículo:  http://lattes.cnpq.br/6238009393121609 E-mail: godoigabriel18@gmail.comLuciane Todeschini Ferreira – Doutora. Professora e pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Turismo e Hospitalidade, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.  Currículo: http://lattes.cnpq.br/1830986077334296 E-mail: ltferrei@ucs.brOlga Araújo Perazzolo – Mestra. Professora na Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/2036396343653638 E-mail: oaperazz@ucs.br