Publicações de Turismo
Nova busca:        


Etnoturismo Indígena Karajá-Xambioá
 
     Etnoturismo Indígena Karajá-Xambioá
     
     


Autor(es):
Sudré, Stephanni Gabriella Silva
Caldeira, Regiane
Garcia, Raffaela Aparecida Queiroz
Siares, Tiago Dinis
Karajá de Sousa, Pedro Lima


Periódico: Turismo e Sociedade

Fonte: Turismo e Sociedade; v. 14, n. 3 (2021)

Palavras-chave:
Turismo, Desenvolvimento Sustentável, Etnoturismo; Turismo; Etnoturismo; Indígena; Karajá; Tocantins


Resumo: O turismo surge no complexo conjunto da realidade social global, por sua amplitude divide-se em múltiplos e diferentes formatos. Nesse universo, o etnoturismo conquista significativa visibilidade compondo o segmento turismo cultural tendo como principal atratividade as características culturais étnicas. Como em todo o Brasil, a região amazônica, foco deste estudo, possui um contexto propenso ao desenvolvimento turístico dado seu patrimônio natural e cultural nacional e internacionalmente promovidos. Na porção Amazônica no estado do Tocantins, o turismo em áreas naturais, em especial áreas protegidas, formam uma das frentes de atuação de maior visibilidade turística do estado. Nesse contexto, as comunidades tradicionais são elementos-chave, com destaque para quilombolas e indígenas. A fim de conhecer um recorte dessa realidade o presente estudo analisou o potencial do etnoturismo na perspectiva da comunidade indígena Karajá-Xambioá, localizada no norte do Tocantins. Como objetivos específicos buscou-se identificar atrativos turísticos da comunidade, conhecer a percepção da comunidade sobre o turismo e apontar os atores sociais que potencialmente podem ser envolvidos na visitação. A pesquisa adotou abordagem qualitativa com desenho etnográfico, para geração de dados foi utilizada pesquisa bibliográfica, observação participante e questionário online. A comunidade Karajá-Xambioá possui em seu território patrimônios naturais e culturais que expressam seu potencial turístico. Atividades turísticas são realizadas nesses espaços e são compreendidas pelos anfitriões como um meio para sua autonomia econômica, desenvolvimento social e instrumento para educação socioambiental dos moradores e visitantes.