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Quando a Praça vira Estacionamento o Lazer é Desprezado: Uma Análise da Revitalização da Área Central no Município de Ibirama (Santa Catarina)
 
     Quando a Praça vira Estacionamento o Lazer é Desprezado: Uma Análise da Revitalização da Área Central no Município de Ibirama (Santa Catarina)
     When the Square Becomes a Parking Lot, Leisure is Neglected: An Analysis of the Revitalization of the Central Area in the Municipality of Ibirama (Santa Catarina)
     


Autor(es):
Staloch, Rubens


Periódico: Licere

Fonte: LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer; v. 25 n. 1 (2022): março; 425-458

Palavras-chave:
Ibirama; Revitalização; Praça Paul Aldinger; Praça estacionamento


Resumo: Pensar em projetos urbanos não pode ser uma ação meramente técnica. Se faz necessária reflexão acerca de ideais, tais como aqueles propostos por Lefebvre (2001) – “direito à cidade”, Gehl (2013) – “cidades para pessoas” e Farr (2013) – “urbanismo sustentável”. Neste sentido, o artigo tem como objetivo analisar o processo de revitalização da área central do município de Ibirama em Santa Catarina, focando a análise na praça Paul Aldinger, contextualizando o planejamento territorial urbano e relacionando-o com os conceitos supracitados. A metodologia seguiu a concepção de pesquisa qualitativa, exploratória, bibliográfica não-sistemática e aplicação de observação em campo na área revitalizada. Como resultado se pode colocar que, considerando o caso apresentado, para ser um projeto moderno, como é defendido pelos idealizadores e, adequado a este preceito, o mínimo de referencial de urbanismo sustentável e pensando no contexto de cidades para pessoas deveria ter sido contextualizado e implementado. Isto quer dizer que, a intervenção ora executada, deveria estar vinculada a ideia mais ampla de planejamento, incluindo a perspectiva de longo prazo e contemplando na referência conceitual questões mais do que técnico-estruturais. O espaço da praça Paul Aldinger deixou de ser (re)aproveitado como praça – local de encontro, lazer, comércio, expressão religiosa e cultural – em detrimento dos veículos automotores, enfatizando assim, um projeto tecnicista e com pensamentos fracos.