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A Experiência Turística e a Imaginabilidade da Paisagem Urbana.
 
     A Experiência Turística e a Imaginabilidade da Paisagem Urbana.
     
     


Autor(es):
Pimentel, Maurício Ragagnin


Periódico: Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade

Fonte: ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 5, n. 3 (2013): Dossiê Cidade e Turismo

Palavras-chave:
Turismo; Geografia; Urbanismo


Resumo: Este artigo trata da importância da imaginabilidade (Lynch, 1982 [1960]) da paisagem urbana para a experiência turística nas cidades. Inicia-se resgatando a necessidade de estudar o Turismo a partir dos turistas e de sua experiência dos lugares visitados, foco negligenciado por grande parte das pesquisas da área, que têm se voltado para outros aspectos dessa prática social, em especial os efeitos que produz nos centros receptores. Ressalta-se a importância da dimensão espacial da vivência turística como traço distintivo da mesma em relação a outras atividades extra cotidianas.  Tendo-se em conta, portanto, esses aspectos, detalham-se três pontos de interseção entre imaginabilidade e a dimensão espacial da experiência turística: como ponto de partida para a relação do turista com o espaço visitado; como elementos estruturadores da imagem da cidade atuam na experiência turística; como ferramenta para compreensão do processo de orientação espacial por parte dos visitantes. São então apontadas sugestões de como os materiais de apoio para os turistas deveriam atentar para a forma como o ambiente é lido e conhecido. Encerra-se apontando a imaginabilidade como fator fundamental na interação de visitantes com o espaço visitado, o que indica um campo fértil para futuras pesquisas a respeito dessa relação. Tourist Experience and Urban Landscape Imaginability - This article presents the relevance of urban landscape imaginability (Lynch, 1982 [1960]) to the the tourist experience of cities. It starts pointing out the need on Tourism studies to highlight the tourists perspective and their experience of visited places, which is neglected by several works that focus on other aspects of this social practice, specially on its effects on the host communities.  The realm of lived space on tourist experience is quoted as a one of its distinctive traces among other extra daily activities. Three points of intersection between imaginability and the realm of lived spaced on tourist experience are detailed: as a starting point on the relation between tourists and the spaces they visit;  as the structuring elements of a city’s image act on tourist experience; as a tool to better understand tourists wayfinding in visited spaces. Suggestions are made on how tourist aiding maps should mind the way the environment is read and known. At the end, imaginability is pointed out as a crucial variable on the understanding of how tourists deals with visited espaces, which indicates a prolific field for future reasearch.