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Redes Políticas como Novo Instrumento de Condução Política do Estado: Contextualização Frente à Complexidade Social e Possibilidades para o Planejamento Turístico
 
     Redes Políticas como Novo Instrumento de Condução Política do Estado: Contextualização Frente à Complexidade Social e Possibilidades para o Planejamento Turístico
     
     


Autor(es):
Endres, Ana Valéria


Periódico: Turismo, Visão e Ação

Fonte: Turismo: Visão e Ação; v. 5 n. 3 (2003); 217

Palavras-chave:


Resumo: Neste artigo serão abordadas, inicialmente, algumas questões que ainda fazem parte das discussões sobre as necessárias reformas estatais originadas no período da transição democrática e que se estendem até os dias atuais. Discussões essas que incluem também as transformações ocorridas na sociedade e que colocam as propostas de reformas para além da estrutura do Estado. É neste período que se pronuncia o esgotamento do planejamento centralizado como instrumento de condução política, não só em função dos problemas intrínsecos à estrutura estatal, mas principalmente por este não conseguir planejar a sociedade em virtude da nova complexidade social. Aliás, complexidade é a noção predominante nesse contexto em que se abrem novas propostas de planejamento, definidas através da co-responsabilidade entre os representantes do Estado e da sociedade através da constituição de redes políticas. Orientado por esse momento, o processo de planejamento do turismo, visualizado pelo Programa Nacional de Municipalização do Turismo, tenta reproduzir esses novos discursos de modernidade em sua implementação. Entretanto, para consubstanciar essa análise é fundamental discutir as bases dessa transição a partir dos seus elementos de referência como reforma do Estado, complexidade social, parcerias e comprometimentos políticos. Palavras-chave: Turismo e Estado - Planejamento, Municipalização, Indústria hoteleira.