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Dilemas, expectativas e perspectivas sobre o ensino superior de Turismo e Hospitalidade em tempos de Covid-19
 
     Dilemas, expectativas e perspectivas sobre o ensino superior de Turismo e Hospitalidade em tempos de Covid-19
     
     


Autor(es):
Ferreira, Helena Catão Henriques
Fonseca Filho, Ari da Silva


Periódico: Revista Acadêmica Observatório de Inovação do Turismo

Fonte: REVISTA ACADÊMICA OBSERVATÓRIO DE INOVAÇÃO DO TURISMO; Vol. XIV, NO. Especial (2020); 29-49

Palavras-chave:
Ciências Sociais Aplicadas; Turismo; Turismo e Hospitalidade, Covid-19, Ensino Superior, Docentes, Ensino Remoto


Resumo: A pandemia de Covid-19, que chegou ao Brasil em março de 2020, impactou amplamente na vida econômica e social do país. Na ausência de uma vacina ou um remédio eficiente para enfrentá-la, o afastamento físico tem sido a saída na luta pelo seu controle. A universidade precisou suspender suas atividades presenciais, passando paulatinamente a desenvolvê-las de modo remoto. O ensino superior de turismo foi um dos mais impactados, devido a sua necessidade de realizar visitas e viagens técnicas, atividades práticas em laboratórios e também por tratar de um fenômeno que sofre profundas mudanças no momento. Sendo assim, o artigo teve como questão norteadora: de que modo a pandemia de Covid-19 afetou a vida pessoal e profissional dos docentes, tendo em vista suas atribuições relacionadas ao ensino, pesquisa, extensão e gestão? O objetivo foi investigar como esses professores estão enfrentando os desafios colocados pela pandemia em relação ao ensino mediado pela tecnologia. A pesquisa teve abordagem qualitativa, de caráter exploratório, apoiada na etnografia on-line, sendo realizadas 18 entrevistas, por meio de videochamadas, com participação pública. Apesar das dificuldades enfrentadas devido à brusca mudança na vida pessoal e profissional, os docentes têm encarado o cenário de forma positiva, desafiadora e criativa, adaptando-se às novas demandas do ensino. Enquanto alguns anseiam pelo retorno do ensino presencial, uma parcela dos docentes admite migrar para o sistema de ensino híbrido. Entretanto, essas mudanças necessitam ser vistas de modo crítico, a partir de um profundo debate, tendo em vista o cuidado com as consequências na qualidade da educação.