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Formação em turismo nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e sua aproximação com as temáticas indígenas
 
      Formação em turismo nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e sua aproximação com as temáticas indígenas
     Tourism formation in Mato Grosso and Mato Grosso do Sul and its approach to indigenous issues
     La formación del turismo en Mato Grosso y Mato Grosso do Sul y su aproximación a las cuestiones indígenas


Autor(es):
Bagordakys, Mylena
Velasquez, Guilherme Garcia


Periódico: Ateliê do Turismo

Fonte: Ateliê do Turismo; v. 6 n. 2 (2022): Julho - Dezembro; 130-160

Palavras-chave:
Turismo; Indígena; Cultura; Formação em Turismo


Resumo: Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul contam, além de potencialidades turísticas naturais, com um grande quantitativo de grupos indígenas, ricos em cultura e com atributos capazes de inseri-los na cadeia do turismo. De toda maneira, percebe-se que praticamente não são inseridos no que se denomina turismo indígena, fato que gera a curiosidade em desvendar se temáticas indígenas são trabalhadas com aqueles alunos dos cursos de graduação em turismo ou cursos afins, de referidos estados, já que serão eles os futuros planejadores do turismo na região. Assim, O presente estudo tem como seu principal objetivo discutir como se apresentam as questões culturais indígenas na formação do turismólogo nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Metodologicamente o estudo utilizou-se de Pesquisa Bibliográfica, análise documental (Projetos Pedagógicos dos cursos da região) e etapa de campo realizada com coordenadores dos cursos de turismo, bem como com alguns acadêmicos, com o intuito de identificar as ações formativas relacionadas às culturas indígenas que são realmente desenvolvidas no âmbito dos cursos. Como resultados, percebeu-se que a potencialidade indígena é existente. Basicamente, não existe grande envolvimento público com as questões voltadas ao desenvolvimento turístico indígena nos estados estudados. As instituições de ensino ainda tratam o assunto dentro de uma perspectiva de transversalidade e não contam com disciplinas específicas para tais discussões. Os projetos de ensino, pesquisa e extensão são quase inexistentes. Acadêmicos percebem a urgência dessas discussões, até pelo fato de que tais instituições contam com estudantes indígenas. Evidencia-se uma necessidade de revisão dos projetos pedagógicos e parcerias universidade-estado para o desenvolvimento turístico participativo, assistido em terras indígenas.