Resumo: O presente texto, de teor ensaístico, e a partir de revisão bibliográfica,propõe um resgate do percurso teórico-conceitual do que vem sendotratado como turismo criativo. Inicia-se por abordar, em um breve contextohistórico, a tipologia turismo cultural. Segue-se, a análise, abordando aeconomia criativa, campo de práticas que ganhou destaque em estudosacadêmicos encetados a partir dos anos 2000. A relevância dos estudose práticas motivou a inserção de algumas cidades na rede de cidadescriativas da Unesco, o que leva a propor, ainda, a contextualizaçãodessas abordagens no Brasil. Finalmente, retoma-se a concepçãopioneira de turismo criativo, a partir da abordagem de Richards eRaymond (2000) buscando-se outros desdobramentos conceituais e oregistro de algumas experiências, que permitem apontá-lo como umatipologia turística, na qual priorizam-se atividades em que os sujeitospartícipes – tanto visitantes como visitados – procurem incorporar acriatividade e o aprendizado ativo, agregando saberes, percepçõese experiências provenientes dessa interação, como diferencial a sercaptado simbolicamente no processo produtivo.