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Classificação de trajetos com potencial cicloturístico na Fronteira Brasil -Uruguai baseado na NBR 15509-2
 
     Classificação de trajetos com potencial cicloturístico na Fronteira Brasil -Uruguai baseado na NBR 15509-2
     
     


Autor(es):
Amorim, Rafael Machado
Borges, Gustavo da Rosa


Periódico: Revista Acadêmica Observatório de Inovação do Turismo

Fonte: REVISTA ACADÊMICA OBSERVATÓRIO DE INOVAÇÃO DO TURISMO; Vol. 15, N. 2 (2021); 113-140

Palavras-chave:
Turismo; Ecoturismo. Cicloturismo. NBR 15509-2. Brasil. Uruguai.


Resumo: O turismo de aventura, ramo do turismo de interesse específico, é realizado ao ar livre e praticado geralmente fora da região de domicílio do turista, descrito inicialmente nos anos 1990. Dentro desse tipo de turismo encontra-se o cicloturismo, uma atividade de lazer que envolve o deslocamento em bicicleta de um ponto a outro, podendo haver um ou mais pernoites durante o percurso. Assim, realizou-se um levantamento qualitativo de caráter descritivo para descobrir qual o grau de dificuldade de alguns trajetos com este potencial entre as cidades de Santana do Livramento (Brasil) e Rivera (Uruguai), com base nos parâmetros estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas para essa modalidade de turismo de aventura. As cidades escolhidas dividem cerca de 100km de fronteira seca entre seus respectivos países e fazem parte da região do Pampa, um dos menores biomas registrados no Brasil. Assim, elencou-se cinco locais com potencial cicloturístico e que apresentam relevância histórica, cultural ou turística. As localidades escolhidas são a Ferradura dos Vinhedos, Vila Pampeiro, Represa da OSE e Usina Eólica, Villa Masoller e Represa Historica de Cuñapiru. Depois, desenvolveu-se trajetos de ida e volta para atingir essas localidades e realizou-se as classificações necessárias. Por fim, apresentou-se a classificação a pelo menos 3 ciclistas com experiência no percurso para verificar se o trajeto e as classificações propostas estão em conformidade com a Norma. Espera-se, com este trabalho, não só contribuir com o assunto na academia, mas também com o desenvolvimento econômico e cultural da região.