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A ressignificação da ginga com tapioca à luz do Movimento Armorial e sua relação com o turismo
 
     A ressignificação da ginga com tapioca à luz do Movimento Armorial e sua relação com o turismo
     
     


Autor(es):
Marília Medeiros Soares
Fernando Emerson Pereira


Periódico: Revista Brasileira dos Observatórios de Turismo

Fonte: REVISTA BRASILEIRA DOS OBSERVATÓRIOS DE TURISMO - ReBOT; v. 1 n. 2 (2022): Tema livre; 59-76

Palavras-chave:
Palavras-chave: Ginga com tapioca; Patrimônio Imaterial; Ressignificação; Turismo.


Resumo: O presente estudo tem como objeto a ginga com tapioca, iguaria que tem como principal ponto de comercialização o Mercado Público da Praia da Redinha, em Natal/RN. Após ter sido considerada, em 2019, patrimônio imaterial do estado do Rio Grande do Norte, esse prato passou a fazer parte do cardápio de diversos restaurantes da cidade, sendo assim ressignificado através de preparações inovadoras. Dessa forma, o artigo tem como objetivo analisar, sob a perspectiva da gastronomia, as iniciativas de valorização da culinária potiguar através dessa preparação. Para tal foi utilizada a pesquisa documental e bibliográfica, com enfoque qualitativo e caráter exploratório, através de entrevistas junto a chefs de cozinha, do estudo de eventos gastronômicos e da análise dos cardápios de restaurantes da cidade. Para o estudo utilizou-se como referência o Movimento Armorial, lançado pelo dramaturgo e escritor Ariano Suassuna, onde sugere-se uma arte brasileira erudita a partir de suas raízes populares. Ademais, a chamada “gourmetização” de um prato tão popular se constitui em um procedimento de valorização da culinária local, contribuindo para o fomento ao turismo gastronômico e favorecendo a estruturação da praia que é seu berço, com a construção do Complexo Turístico da Redinha, o qual tem como principal produto a ginga com tapioca.