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Dinâmicas socioespaciais do festejo mãe do salvador em Magalhães de Almeida-MA diante do contexto pandêmico
 
     Dinâmicas socioespaciais do festejo mãe do salvador em Magalhães de Almeida-MA diante do contexto pandêmico
     Socio-spatial dynamics of the festejo mãe do salvador in Magalhães de Almeida-MA in the face of the pandemic context
     Dinámica socio-espacial del festejo mãe do salvador en Magalhães de Almeida-MA ante el contexto pandémico


Autor(es):
Colasante, Tatiana
Sousa Silva, Nágila


Periódico: Ateliê do Turismo

Fonte: Ateliê do Turismo; v. 7 n. 1 (2023): Janeiro - Junho; 119-138

Palavras-chave:
Festejo Mãe do Salvador; Magalhães de Almeida; Pandemia; Turismo Religioso


Resumo: O turismo religioso pode contribuir para impulsionar a economia local e melhorar a qualidade de vida da população a partir da sua dinâmica socioespacial. A realização das festas religiosas altera territorialidades cotidianas da cidade por meio do processo de turistificação. Em Magalhães de Almeida-MA, o destaque é o festejo Mãe do Salvador, um dos principais eventos religiosos da região que teve que modificar sua organização em função da pandemia do Coronavírus. Nesse aspecto, a pesquisa busca compreender as novas dinâmicas socioespaciais decorrentes desse processo, nos anos de 2020 e 2021. Para isso, utilizou pesquisa bibliográfica e entrevista não-estruturada com um representante da instituição organizadora. Como resultado, verificou-se que embora o festejo tenha tido uma limitação espacial, pois, não pôde ser realizado em várias comunidades do interior como nos anos anteriores, a necessidade de virtualização do espaço sagrado para que os fiéis tivessem acesso à peregrinação nas redes sociais trouxe ao festejo uma dimensão global, alcançando um número muito maior de pessoas interessados no evento. Por fim, destaca-se que o Festejo Mãe de Salvador precisa ser visto como um potencial atrativo para o turismo e que necessita de um planejamento estratégico por parte dos organizadores, pois, atrai o interesse de visitantes e moradores locais, que dividem o espaço sagrado todos os anos.