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A contribuição dos grupos de amigos nas parcerias para o ecoturismo em áreas protegidas
 
     A contribuição dos grupos de amigos nas parcerias para o ecoturismo em áreas protegidas
     The contribution of friends groups in partnerships for ecotourism in protected areas
     


Autor(es):
Itacaramby, Julio Cesar Spindola
Cunha, André de Almeida
Franco, José Luiz de Andrade


Periódico: Revista Brasileira de Ecoturismo

Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 16 n. 3 (2023): Dossiê: Desafios e perspectivas das parcerias para o lazer e o turismo em áreas protegidas

Palavras-chave:
Ética ambiental; Ecocentrismo; Parcerias; Áreas Protegidas


Resumo: O presente estudo é uma reflexão sobre as potenciais relações dos grupos de amigos com os princípios do ecoturismo relacionadas à uma ética ambiental ecocêntrica, e a melhoria da governança em áreas protegidas. A pesquisa foi baseada em estudos sobre ecoturismo, ética ambiental, a atuação de grupos de amigos em outros países e um levantamento sobre os grupos de amigos existentes no Brasil. As origens do ecoturismo estão relacionadas com uma busca de conciliar a demanda pelo turismo em áreas naturais com princípios filosóficos e éticos da conservação da natureza. Dentre os diversos princípios propostos, há um consenso para que a prática do ecoturismo traga um estímulo à consciência ambiental e uma contribuição direta para a conservação da natureza. Uma reflexão sobre esses princípios no âmbito da ética ambiental, pode nos trazer um entendimento de que se tratam de princípios mais alinhados ao campo ecocêntrico do espectro da ética ambiental. O presente artigo traz alguns casos e reflexões sobre a atuação dos grupos de amigos em outros países e os principais exemplos nacionais. A partir do referencial teórico e destas reflexões, conclui-se que há um grande potencial dos grupos de amigos contribuírem para reforçar o estímulo da consciência ambiental e para trazer contribuições diretas para conservação da natureza. Destaca-se também o potencial para contribuírem com a melhoria da governança das áreas protegidas. Ademais, a modalidade dos grupos de amigos, já consolidada em diversos países, e ainda incipiente no Brasil, apresenta um promissor potencial de contribuição à gestão e conservação de áreas protegidas nacionais a partir de uma premissa mais ecocêntrica, a qual poderia ser fomentada e devidamente investigada por estudos futuros.