Publicações de Turismo
Nova busca:        


O café sombreado da serra de Baturité, Ceará, Nordeste do Brasil: gestão ambiental, sustentabilidade e impactos eco-socioeconômicos
 
     O café sombreado da serra de Baturité, Ceará, Nordeste do Brasil: gestão ambiental, sustentabilidade e impactos eco-socioeconômicos
     Shaded coffee from Serra de Baturité, Ceará, Northeastern Brazil: environmental management, sustainability and eco-socioeconomic impacts
     Café de sombra de la Serra de Baturité, Ceará, Nordeste de Brasil: gestión ambiental, sostenibilidad e impactos eco-socioeconómicos


Autor(es):
Paiva Ribeiro, Sofia Regina
Xavier Lima, Filipe Augusto
Bezerra Loiola, Maria Iracema


Periódico: Turismo, Visão e Ação

Fonte: Turismo: Visão e Ação; v. 25 n. 3 (2023): Set-Dez; 482-504

Palavras-chave:
Cafeicultura; Preservação ambiental; Desenvolvimento sustentável; Turismo


Resumo: O café sombreado da serra de Baturité, uma das poucas plantações no Brasil que integram lavoura-floresta, configura-se como uma antítese ao modelo agrícola predominante em nosso país, em monocultivo. Conhecido como “café de Baturité”, é apreciado por ser originário da variedade típica da espécie arábica (Coffea arabica) sombreada, com produção realizada por pequenos produtores rurais familiares, de forma agroflorestal. Diante desse cenário, o presente artigo objetiva verificar o impacto da revitalização da cultura do café de sombra na serra de Baturité a partir de iniciativas voltadas para o turismo, preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico regional. O procedimento metodológico adotado contempla estudo bibliográfico, observação participante e entrevistas semiestruturadas, com fontes-chave. Para tanto, as informações foram catalogadas, analisadas e confrontadas através da triangulação dos dados. Os resultados evidenciam que a cafeicultura, inserida na região há dois séculos (1822-2022), se encontra em fase de revitalização. Essa revalorização do cultivo, agora com conhecimentos empírico e técnico, vem contribuindo para minimizar o impacto antrópico na prática agrícola serrana, ampliar a gestão socioambiental nas propriedades rurais (onde o café se tornou um vetor de desenvolvimento sustentável) e fomentar a economia regional, como se observa a partir das ações voltadas para o ecoturismo, o empreendedorismo rural e a economia circular.