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Dinâmica de Negócios Coopetitivos do Mercado de Agências de Turismo Brasileiro: análise do período entre 2012 e 2021
 
      Dinâmica de Negócios Coopetitivos do Mercado de Agências de Turismo Brasileiro: análise do período entre 2012 e 2021
     
      Dinámica de Negocios Coopetitivos del Mercado de las Agencias de Viajes Brasileñas: análisis del periodo entre 2012 y 2021


Autor(es):
Vasconcelos da Paixão, Caroline
Cordeiro Braga, Debora


Periódico: El Periplo Sustentable

Fonte: El Periplo Sustentable; Núm. 45 (2023): Número cuarenta y cinco; 266 - 295

Palavras-chave:


Resumo: Considera-se importante analisar o fluxo de negócios realizados entra empresas do mercado de agenciamento de viagens, entre 2012 e 2021, uma vez que este período compreende oito anos antes do início da pandemia do COVID-19 e dois anos que foram, diretamente, impactados pelas medidas de restrição de viagens domésticas e internacionais em todo o mundo. Portanto, esse artigo tem como objetivo avaliar os tipos de negócios realizados entre empresas do setor de agenciamento de turismo, no Brasil, para entender a dinâmica desse mercado e verificar se a conjuntura econômica e a Pandemia de COVID-2019 mudaram a realidade dos negócios neste setor. Trata-se de uma pesquisa exploratória desenvolvida a partir da análise de conteúdo de notícias veiculadas no portal Panrotas, de caráter descritiva-qualitativa, apoiada em análises descritivas-quantitativas. Dados econômicos serviram para verificar a influência da política econômica brasileira sobre a dinâmica dos negócios no setor caracterizada por informações colhidas em uma amostra de 173 notícias, que foram agrupadas considerando quatro tipos de comportamentos coopetitivos (cooperação e competição) das organizações, sendo: 71 criações de negócios, 70 negócios conjuntos, 13 negócios de associação e 19 negócios desfeitos. Os resultados revelam que os anos de 2015 e 2021, concentram a maior quantidade de negócios realizados. Cinco empresas dominam as notícias de novos negócios no período analisado, e a maioria dos negócios se deu entre organizações do próprio setor de agenciamento, sobressaindo-se as integrações horizontais e, conclui-se, que o fluxo de negócios não tem relação direta com a conjuntura econômica brasileira, por outro lado, nos dois anos de pandemia verificou-se um aumento de negócios desfeitos, 43% do total aconteceram neste período, em contra partida 53,5% das notícias sobre criação de negócios entre agências se concretizaram durante a pandemia de COVID-19.