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O Turismo na Favela do Vidigal: base comunitária ou base mercadológica?
 
     O Turismo na Favela do Vidigal: base comunitária ou base mercadológica?
     Tourism in the Favela of Vidigal: Community based or market based?
     El Turismo en Favela do Vidigal: ¿base comunitaria o base de mercado?


Autor(es):
Kalaoum, Fausi
Elizabeth de Souza Santiago, Patrícia


Periódico: Anais Brasileiros de Estudos Turísticos

Fonte: Anais Brasileiros de Estudos Turísticos - ABET ; v. 10 n. 1, 2 e 3 (2020): Current Issues on Tourism and Thematic Issue: “Crisis and Uncertainty in Pandemic Times'

Palavras-chave:


Resumo: Esse trabalho teve como objetivo principal analisar criticamente a intensificação dos fluxos e ofertas turísticas que ocorreram na favela do Vidigal, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, após a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no ano de 2012, pelo viés do Turismo de Base Comunitária (TCB). A partir desse acontecimento, o Vidigal – favela vizinha de bairros como Ipanema, Leblon e Copacabana, conhecidas mundialmente como bairros turísticos – foi palco do crescimento não apenas da demanda, mas também da oferta turística. Assim, o principal questionamento a ser respondido por essa pesquisa foi “estaria a atividade turística no Vidigal apoiada nos princípios do Turismo de Base Comunitária?”. Para alcançarmos resultados, esse trabalho foi construído com o uso de referencial teórico, entrevistas e observação em campo, sendo esse trabalho parte de uma dissertação. A conclusão obtida ao fim da pesquisa aponta que o turismo no Vidigal está pautado em uma lógica mercantil e até mesmo exploratória, diferentemente da sua favela “irmã”, a Rocinha, que é apontada por Freire-Medeiros como tendo a prática do turismo de base comunitária.