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Experiência turística, autenticidades e agência: do simulacro à desdiferenciação
 
     Experiência turística, autenticidades e agência: do simulacro à desdiferenciação
     Tourist experience, authenticities and agency: from simulacrum to dediferentiation
     Experiencia turística, autenticidades y agencia: del simulacro a la desdiferenciación


Autor(es):
Joaquim, Graça


Periódico: Anais Brasileiros de Estudos Turísticos

Fonte: Anais Brasileiros de Estudos Turísticos; ABET, Vol. 13, Edição Especial (2023): Edição Especial de Trabalhos Selecionados sobre 'Sociologia do Turismo em Portugal' e 'Geopolítica do Turismo na Europa Oriental'

Palavras-chave:
Experiência Turística; Autenticidades; Desdiferenciação; Área Metropolitana de Lisboa /AML; Lisboa


Resumo: O objectivo deste artigo é apresentar uma reflexão no contexto do desenvolvimento do projecto “Inovação e Futuro: contributos sobre o desenho da oferta turística na Área Metropolitana de Lisboa” (Lisboa-01-0145-Feder-023368), discutindo à luz dos resultados da investigação, as problemáticas da representação da cidade, da AML, do turismo e da agência dos múltiplos actores, onde as experiências turísticas nestes territórios são fortemente deficitárias em experiências turísticas plurais (Joaquim, 2015) e territorialmente desconcentradas e não integradas. A estratégia metodológica central assentou claramente nas metodologias intensivas onde técnicas como os focus group e as entrevistas em profundidade, tiveram como objetivo trabalhar as singularidades das comunidades, as suas memórias, as suas representações, os seus projetos, os seus desejos, essenciais para um turismo de desenvolvimento, de base identitária, cruzando as suas memórias, experiências e visões sobre o futuro. Os resultados apontam para representações muito contraditórias sobre a cidade, a AML e o turismo conforme as trajectórias pessoais e territoriais dos actores envolvidos. Predomina, no entanto, como traço comum, a ausência de agência no que ao turismo concerne, quer nos que o repudiam, extraordinariamente expressivo em Lisboa, quer nos que o perspectivam como um processo de desenvolvimento desejável nos seus concelhos. Este artigo centra-se nos primeiros.