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ANÁLISE DAS CAPACIDADES DINÂMICAS NAS MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DO SETOR DE TURISMO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
 
     ANÁLISE DAS CAPACIDADES DINÂMICAS NAS MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DO SETOR DE TURISMO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
     
     


Autor(es):
Antônio Pedro da Costa e Silva Lima1


Periódico: Revista Brasileira dos Observatórios de Turismo

Fonte: REVISTA BRASILEIRA DOS OBSERVATÓRIOS DE TURISMO - ReBOT; v. 2 n. 2 (2023): Tic’s no turismo e outros temas; 88-108

Palavras-chave:
Resiliência; Transformação Digital; Capacidades dinâmicas; MPMEs; Rio Grande do Sul.


Resumo: Devido à pandemia da Covid 19 e ao processo de transformações tecnológicas que já vinham ocorrendo de forma acelerada, o ambiente de negócios mundial tornou-se ainda mais complexo, exigindo uma série de adaptações por parte das empresas. Nesse contexto, a acumulação de capacidades dinâmicas emergiu como um tema central, constituindo proxies para a resiliência nas empresas. As capacidades dinâmicas afetam positivamente a vantagem competitiva das empresas, pois fomentam a habilidade das empresas de identificarem e explorarem oportunidades de mercado, conferindo maior flexibilidade e adaptabilidade para reorganizarem seus recursos internos com vistas a responderem às exigências externas deste contexto em transformação. As MPMEs são mais vulneráveis em períodos de incerteza, devido aos baixos níveis de preparação, às restrições de recursos, posições fracas de mercado e maior dependência do governo e de agências locais. Este estudo tem como objetivo averiguar se as MPMEs do setor de turismo do Rio Grande do Sul possuem capacidades dinâmicas. Para isso, foi realizado um estudo com MPMEs do setor de turismo do Rio Grande do Sul, por meio da aplicação de um survey estruturado em três blocos (perfil da empresa e dos participantes do survey, microfundamentos das capacidades, processo de adaptabilidade e resiliência das empresas) com 95 empresas do Estado dos segmentos de alojamento, alimentação, agências de viagens, entretenimento e outros segmentos turísticos. Os resultados da pesquisa apontam que, a partir do surveyaplicado, que teve como resultado a estruturação de indicadores com base em atividades relacionadas ao sensing, seizing e reconfiguring, pode-se afirmar que as MPMEs não realizaram, de forma expressiva, atividades relacionadas ao sensing e ao seizing. As MPMEs do setor de turismo ainda não trabalham o conceito de rede, isto é, de colaboração com universidades, centros de pesquisa, startups e outras empresas para colher informações e concretizar as atividades vinculadas ao sensing.