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O uso do território no contexto dos megaeventos esportivos: o caso da Favela do Metrô-Mangueira no Rio de Janeiro segundo o imaginário dos residentes
 
     O uso do território no contexto dos megaeventos esportivos: o caso da Favela do Metrô-Mangueira no Rio de Janeiro segundo o imaginário dos residentes
     The use of territory in the context of sports mega-events: the case of Favela do Metrô-Mangueira in Rio de Janeiro according to residents' imaginary
     El uso del territorio en el contexto de los megaeventos deportivos: el caso de la Favela do Metrô-Mangueira en Rio de Janeiro según el imaginario de los residentes


Autor(es):
Vico, Roberto Paolo
Azevedo, Francisco Fransualdo de
Figueiredo, Fábio Fonseca
Uvinha, Ricardo Ricci


Periódico: Revista Latino-Americana de Turismologia

Fonte: Revista Latino-Americana de Turismologia; v. 9 n. Regular (2023)

Palavras-chave:
Uso do território; Imaginário; Resistência; Favela do Metrô-Mangueira; Megaeventos esportivos


Resumo: No presente trabalho é apresentado o uso do território e as transformações socio-territoriais que aconteceram na Favela do Metrô-Mangueira, no Bairro do Maracanã na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, baseando-nos fundamentalmente na teoria espacial do geógrafo Milton Santos, bem como outros geógrafos brasileiros e internacionais. Optou-se por um discurso mais próximo do narrativo para contar histórias que se entrecruzam a partir da análise das falas e dos depoimentos dos sujeitos desta pesquisa: os residentes da comunidade, que relatam as próprias memórias de luta e de resistência. Um enfrentamento que parece não ter fim entre os moradores e a Prefeitura com a ciclicidade dos recentes megaeventos esportivos. Abordando o imaginário relacionado com os megaeventos e os seus efeitos sobre o território e a sociedade carioca, verifica-se na pesquisa que existe um conjunto de imagens e de representações simbólicas que se encadeia para elaborar uma narrativa e que demarca uma determinada visão do mundo. Os residentes acabam se espelhando e se identificando com esse imaginário, adotando-o e abraçando-o de diferentes maneiras.