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Análise das medidas de acessibilidade no Terminal Rodoviário de Porto Seguro – Bahia
 
     Análise das medidas de acessibilidade no Terminal Rodoviário de Porto Seguro – Bahia
     
     


Autor(es):
Dos Santos, Amanda Soares
Cerqueira, Elle D’ Carolinne da Silva
dos Santos, Fabiana Nery
Caló, Fernanda dos Santos
de Oliveira, Jilcelia Pinheiro
Vieira, Salete


Periódico: Revista Acadêmica Observatório de Inovação do Turismo

Fonte: REVISTA ACADÊMICA OBSERVATÓRIO DE INOVAÇÃO DO TURISMO; Vol. X, NO. 1 (2016); 1 - 12

Palavras-chave:
; acessibilidade, turismo, terminais rodoviários


Resumo: A maioria dos terminais rodoviários do Brasil encontra-se em condições inadequadas para o uso, causando problemas aos usuários, principalmente aos portadores de necessidades especiais com mobilidades reduzidas. O município de Porto Seguro, localizado no extremo sul da Bahia, é atualmente o maior receptor de demanda turística da Costa do Descobrimento, e o segundo destino mais visitado do estado; busca-se, portanto, nesta pesquisa verificar quais são as condições de acessibilidade encontrada no Terminal Rodoviário do município de Porto Seguro, com base nas Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 15320 (2005). Para este estudo, foram analisadas as instalações do Terminal Rodoviária de Porto Seguro, entre os meses de setembro e dezembro de 2015 comparadas com NBR 15320 (2005), que trazem regulamentações quanto à acessibilidade das pessoas em espaços públicos, em especial o transporte público rodoviário. O método de análise qualitativa tem como base o levantamento de dados do local, incluindo o questionário com os usuários do Terminal Rodoviário de Porto Seguro e o levantamento de imagens da acessibilidade do local. Após o levantamento, os dados obtidos foram comparados com as normas técnicas brasileiras acima mencionadas. Como resultado parcial, verificou-se que o citado Terminal não dispõe de espaços de acentos preferenciais para pessoas deficientes, nem de áreas de circulação interna, como áreas de refúgio e evacuação no caso de emergência, além de não ter uma área reservada para embarque e desembarque de passageiros com deficiência. Nos espaços de uso público, não se adaptou a infraestrutura para atender à demanda crescente da população com restrições de mobilidade. Cabe então à empresa administradora do Terminal priorizar a melhoria e adequação de espaços, equipamentos e serviços utilizados pela população para propiciar aos cidadãos a livre mobilidade, a interação com o próprio meio e com outras pessoas.