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ENTRE TRAJETÓRIAS DE VIDAS NEGRAS E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NO CAMPO DOS ESTUDOS DO LAZER:: UM PAPO DE LAZER COM ANGELA BRÊTAS
 
     ENTRE TRAJETÓRIAS DE VIDAS NEGRAS E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NO CAMPO DOS ESTUDOS DO LAZER:: UM PAPO DE LAZER COM ANGELA BRÊTAS
     Between trajectories of black lives and the production of knowledge in the field of leisure studies: a leisure talk with Angela Brêtas
     Entre trayectorias de vidas negras y la producción de conocimiento en el campo de los estudios del ocio : una charla de ocio con Angela Brêtas


Autor(es):
Gonçalves da Silva, Adriano
Alencar das Dores, Lucilene
dos Anjos Silva, Alysson


Periódico: Revista Brasileira de Estudos do Lazer

Fonte: Revista Brasileira de Estudos do Lazer; v. 10 n. 03 (2023): Revista Brasileira de Estudos do Lazer - RBEL | Dossiê Lazer e Relações étnico-raciais; 3-20

Palavras-chave:
Lazer; Trajetórias; Negritude


Resumo: Partindo da premissa de que o podcast, enquanto linguagem midiática, é uma maneira de divulgar conhecimentos e formar os/as sujeitos/as no âmbito do lazer, o objetivo deste estudo foi analisar a relação das trajetórias de vida de pesquisadoras/es negras/os participantes do podcast ‘Papo de Lazer com Angela Bretas’ com a sua formação e atuação no campo dos Estudos do Lazer. Para isso, utilizamos como metodologia o levantamento dos episódios que tiveram participantes negras e negros, a escuta dos episódios e a transcrição dos trechos em que as/os participantes narraram experiências de vida em que a questão racial estivesse presente. A formação obtida no contexto acadêmico e das vivências dos sujeitos-corpos negros, perpassando o reconhecimento da negritude e as experiências de lazer, proporciona aos/às profissionais uma atuação politicamente engajada e têm o podcast como um ambiente virtual de encontro. As trajetórias das/os pesquisadoras/es negras/os reafirmam o compromisso com o resgate das histórias e culturas silenciadas e invisibilizadas na academia e denunciam a existência do racismo epistêmico como dívida que necessita de tratamento político e responsável com a história da população negra brasileira.