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Hotelaria em empreendimentos não-hoteleiros: uma investigação sobre a perspectiva de atuação profissional de hoteleiros junto ao sistema prisional, no Brasil
 
     Hotelaria em empreendimentos não-hoteleiros: uma investigação sobre a perspectiva de atuação profissional de hoteleiros junto ao sistema prisional, no Brasil
     
     


Autor(es):
Araújo, Jamille Souza
Spolon, Ana Paula Garcia


Periódico: Revista Acadêmica Observatório de Inovação do Turismo

Fonte: REVISTA ACADÊMICA OBSERVATÓRIO DE INOVAÇÃO DO TURISMO; Vol. 17, N. 3 (2023); 47-67

Palavras-chave:
Turismo; Hotelaria; Hospitalidade; Hospitalidade; Administração hoteleira; Empreendimentos não-hoteleiros; Sistema prisional brasileiro; Presídio Ary Franco


Resumo: Este estudo dedicou-se a avaliar a perspectiva de atuação de egressos de programas de graduação em hotelaria, turismo e áreas afins junto ao sistema prisional, reconhecendo-o como um sistema de hospedagem não-convencional análogo, em alguma medida, à hotelaria tradicional. A investigação fundamentou-se nos preceitos teóricos da hospitalidade e da administração hoteleira, aplicados ao contexto da gestão de estruturas organizacionais não-hoteleiros – neste caso específico, o sistema carcerário brasileiro (tendo-se o Presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro/RJ, como referência). Para tanto, buscou-se, na Constituição Federal e na legislação relativa ao sistema prisional brasileiro, identificar o conjunto dos direitos da pessoa privada de liberdade no que tange a alojamento, alimentação e entretenimento. A pesquisa, exploratória e qualitativa, teve por objetivo verificar se graduados em hotelaria, turismo e áreas afins, com conhecimentos na área de gestão hoteleira, enxergam a possibilidade de aplicar esses conhecimentos adquiridos em empreendimentos não-hoteleiros. A investigação pergunta se o sistema prisional é uma possível área de atuação profissional para esses egressos e se eles se consideram preparados para assumir posições de supervisão e gerenciamento, neste ambiente. Por pesquisa documental e bibliográfica e aplicando-se questionários semiestruturados, chegou-se à conclusão de que o público vê no sistema prisional uma oportunidade para atuação profissional, mas divide opiniões sobre estar absolutamente preparado para assumir posições de supervisão e gestão neste contexto, indicando a necessidade de formação complementar e de amadurecimento profissional.