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Viva ou deixe morrer: estratégias para o enfrentamento da COVID-19 sob a perspectiva empresarial em São Luís do Maranhão, Brasil
 
     Viva ou deixe morrer: estratégias para o enfrentamento da COVID-19 sob a perspectiva empresarial em São Luís do Maranhão, Brasil
     Live or let die : strategies for coping with COVID-19 from a business perspective in São Luís, Maranhão, Brazil
     Vive o deja morir : estrategias para reaccionar ante la COVID-19 desde una perspectiva empresarial en São Luís do Maranhão, Brasil


Autor(es):
Bouças da Silva, David Leonardo
Miranda, Anderson Lourenço
Hoffmann, Valmir Emil


Periódico: Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo

Fonte: Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo; v. 15 n. 1 (2021): janeiro/abril; 2203

Palavras-chave:
Gerenciamento de crise; Estratégia; Pequenos negócios; COVID-19; São Luís do Maranhão.


Resumo: Este trabalho objetivou identificar as estratégias desenvolvidas por micro e pequenas empresas (MPE) do turismo ludovicense para enfrentar a crise provocada pela COVID-19. Adicionalmente, detectou-se impactos da pandemia sobre os negócios. Metodologicamente, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa, transversal, descritiva e exploratória com MPE de hospedagem, transporte, agenciamento, A&B, consultoria, cerimonial e eventos. Os dados foram coletados, por meio de roteiro semiestruturado contendo as categorias: impactos e gerenciamento de crise. Utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Os resultados apontam impactos negativos, como “dificuldades financeiras”, e positivos, a exemplo das “oportunidades de qualificação profissional”. Empresas de A&B obtiveram “melhorias no faturamento” graças ao delivery. As estratégias para enfrentamento versam sobre gestão de marketing, finanças, operacional e pessoas, e variam conforme segmentos e stakeholders envolvidos. No geral, as empresas não fazem planos contingenciais e agem de forma responsiva às crises. Destacou-se a atuação de instituições públicas e privadas no “apoio técnico e financeiro” aos negócios, embora a “lentidão no acesso aos subsídios financeiros” venha comprometendo o futuro das MPE. Para o pós-crise, os empreendimentos almejam estratégias que estejam em consonância ao “novo normal” e fortaleçam a percepção de segurança nos consumidores.