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Planejamento territorial do turismo: índice de caminhabilidade e atratividade de destinações turísticas no litoral centro-norte de Santa Catarina
 
     Planejamento territorial do turismo: índice de caminhabilidade e atratividade de destinações turísticas no litoral centro-norte de Santa Catarina
     
     


Autor(es):
Vieira, Rafaela
Mussi, Carolina Schmanech
Pereira, Luciana Noronha


Periódico: Revista Iberoamericana de Turismo

Fonte: RITUR - Revista Iberoamericana de Turismo; v. 7 n. 1 (2017); 3-29

Palavras-chave:
planejamento territorial; turismo; calçadas; índice de caminhabilidade; Sistema de Informações Geográficas


Resumo: O planejamento territorial do turismo é um processo multifacetado que deve considerar distintos aspectos como a qualidade da infraestrutura das destinações turísticas. Dentre as infraestruturas locais, destacam-se as calçadas que também compõem a imagem do destino turístico, interferindo em sua atratividade. O Índice de Caminhabilidade – IC mede a qualidade das calçadas para os deslocamentos dos usuários, sejam eles moradores ou turistas. Algumas cidades turísticas de Santa Catarina (Itajaí, Itapema e Camboriú) já possuem o seu IC identificado por pesquisas anteriores. O objetivo da pesquisa é comparar os Índices de Caminhabilidade dos municípios citados visando identificar melhorias que possam auxiliar na permanência ou no aumento da atratividade dessas destinações turísticas. A metodologia caracteriza-se pelo uso do método de procedimento comparativo e pelas técnicas de documentação indireta e direta, com a sistematização dos dados por meio de Sistema de Informações Geográficas (SIG). Dentre os municípios estudados todos possuem IC reduzido. Itajaí apresenta o IC mais elevado com 4,5, indicando a necessidade de uma intervenção a curto prazo. Itapema possui IC de 3,1, o que requer intervenção imediata. Camboriú possui IC muito baixo, de 1,9, representando uma situação crítica. A sistematização das informações sobre a qualidade das calçadas desses municípios constitui-se em um diagnóstico útil para os poderes públicos municipais envolvidos no processo de planejamento e gestão territorial dos espaços turísticos. Destaca-se o potencial de reaplicação da metodologia em outras cidades brasileiras.