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Avaliação das experiências de intercâmbio internacional na graduação: a avaliação dos intercambistas estrangeiros na Universidade de São Paulo e de discentes da USP no exterior
 
     Avaliação das experiências de intercâmbio internacional na graduação: a avaliação dos intercambistas estrangeiros na Universidade de São Paulo e de discentes da USP no exterior
     
     


Autor(es):
Volpi, Yuli Della
Köhler, André Fontan


Periódico: Revista Iberoamericana de Turismo

Fonte: RITUR - Revista Iberoamericana de Turismo; v. 7 n. 2 (2017); 156-174

Palavras-chave:
Intercâmbio Internacional; Adaptação; Estudos no exterior; Universidade de São Paulo


Resumo: Nos últimos anos, tem-se verificado expressivo aumento das possibilidades de realização de intercâmbio no exterior, por parte de graduandos. Além de programas nacionais, de responsabilidade do governo federal, algumas instituições de ensino superior também criaram ações para apoiar intercâmbios internacionais, na graduação. Por exemplo, os discentes da Universidade de São Paulo beneficiaram-se do aumento das verbas federais, da criação de projetos próprios e do apoio da iniciativa privada ao intercâmbio internacional, o que tem permitido que mais discentes estudem em universidades estrangeiras, principalmente europeias. A pesquisa objetiva compreender a experiência do intercâmbio realizado por graduandos da Universidade de São Paulo, que foram para o exterior, bem como a de graduandos estrangeiros, que fizeram seu intercâmbio internacional na Universidade de São Paulo, a partir de suas próprias opiniões e avaliações. Para tanto, ao lado de revisão de literatura, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e aplicados questionários. Os principais resultados apontam que os estudantes declaram buscar algo diferente na experiência de intercâmbio, mas, ao escolher seu destino, optam por locais que se assemelham culturalmente a seus países de origem, inclusive no idioma. De forma geral, há pouca dificuldade de adaptação, por parte de discentes brasileiros e estrangeiros. Os intercambistas também apontam que os maiores ganhos da experiência são pessoais, e não os adquiridos dentro da sala de aula. A pesquisa visa suprir uma lacuna na literatura brasileira, dado que o turismo de intercâmbio ainda é pouco estudado.