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Refúgio de vida silvestre Metrópole da Amazônia: percepção do conselho consultivo quanto ao aproveitamento turístico local
 
     Refúgio de vida silvestre Metrópole da Amazônia: percepção do conselho consultivo quanto ao aproveitamento turístico local
     
     


Autor(es):
Nascimento, Rayanne Silva
Figueira, Regina Bárbara
Mendes, Fabrício Lemos de Siqueira
Cruz, Silvia Helena Ribeiro
Castro, Milene Cássia Santos


Periódico: Revista Iberoamericana de Turismo

Fonte: RITUR - Revista Iberoamericana de Turismo; v. 8 n. 1 (2018); 177-205

Palavras-chave:
Unidade de Conservação; REVIS; Conselho Consultivo; Turismo


Resumo: As Unidades de Conservação - UC se consolidaram como substancial atrativo para a sociedade, pois oportunizam sensações que minimizam o estresse urbano, mobilizando um crescente fluxo de turistas. O Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia – REVIS. Este possui um grande potencial turístico, comprovado por meio de pesquisas científicas produzidas na área, contudo o turismo ainda não é efetivo no local. Desta maneira, buscou-se compreender este impasse questionando os integrantes do Conselho instituído por representantes do Poder Público e Sociedade Civil, os quais possuem propriedades no assunto, em virtude de seus vínculos ambientais, quer sejam objetivos e subjetivos com o REVIS. Para tal utilizou-se como metodologia pesquisa bibliográfica com intuito de fundamentar teoricamente as abordagens do estudo e pesquisa descritiva com aplicação de questionários aos conselheiros no período de abril a julho de 2017. Os dados demonstraram que os conselheiros são suscetíveis à atividade turística e acreditam na sua contribuição para a sustentabilidade financeira da UC. Apresentando-se ativos nos debates nesta ênfase, procurando cooperar subsidiados por seus conhecimentos e experiências no âmbito da UC e em seus Municípios, contudo não veem a atividade como prioridade e alternativa real para alcance dos objetivos do Conselho. Conclui-se que os conselheiros compreendem as propostas turísticas do REVIS, contudo é necessária a constante capacitação para que haja o nivelamento do conhecimento sobre a atividade, esclarecendo seus possíveis impactos e medidas de contenção. Além disso, o papel do conselheiro ainda não está totalmente assimilado pelos integrantes, o que influencia em seu posicionamento frente às iniciativas. Uma vez consolidada a percepção da sua importância, consequentemente haverá contribuições cada vez mais substanciais tanto para o turismo quanto para a sociedade como um todo.