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As mobilidades turísticas na/da fronteira sob a visão de seus agentes locais: um estudo no Chuí-RS, Brasil.
 
     As mobilidades turísticas na/da fronteira sob a visão de seus agentes locais: um estudo no Chuí-RS, Brasil.
     
     


Autor(es):
Kunz, Jaciel Gustavo
Castrogiovanni, Antonio Carlos
Tosta, Eline
Francisco, Giovani


Periódico: Revista Iberoamericana de Turismo

Fonte: RITUR - Revista Iberoamericana de Turismo; v. 8 n. 2 (2018); 195-215

Palavras-chave:
Mobilidades turísticas; Fronteiras; Chuí-Brasil


Resumo: Mobilidade e turismo são fenômenos imbricados. O paradigma das novas mobilidades desponta como mote para compreensão da sociedade contemporânea, em que o turismo é faceta marcante. Considerando-se que as fronteiras são espaços diferenciados nas suas dinâmicas sociais e territoriais, este trabalho objetiva compreender como se processam as mobilidades turísticas nessas áreas fronteiriças, na perspectiva dos seus agentes locais. O caso estudado é  o do Chuí, RS (extremo sul do Brasil), na fronteira com Chuy, Rocha (nordeste do Uruguai). Como categorias operatórias utilizaram-se: materialidades, automobilidades e novas TICs (Hannam, Butler & Paris, 2014). Realizou-se pesquisa bibliográfica e documental, além de pesquisa de campo, na qual se realizaram observações com determinados agentes, bem como observações em recortes pré-selecionados. A pesquisa demonstra amplo fluxo de pessoas e mercadorias, do Brasil para o Uruguai e vice-versa, porém não de forma irrestrita. Observaram-se como performance da mobilidade de turistas e agentes, além de determinadas peculiaridades no movimento, desigualdades entre brasileiros e uruguaios no tipo de mercadorias demandadas e o padrão das viagens de automóvel, com vantagem dos primeiros. O acesso à internet, relacionado com as novas TICs, foi considerado um relativo entrave à mobilidade e permanência. Também, se procurou dar voz a determinados agentes invisibilizados, como “flanelinhas” e frentistas.