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A dinâmica das organizações turísticas e o consumo de água em São Luís (MA) e Belém (PA)
 
     A dinâmica das organizações turísticas e o consumo de água em São Luís (MA) e Belém (PA)
     
     


Autor(es):
Lima dos Santos Gomes, Eduardo
Teresinha Lopes Simonian, Ligia


Periódico: Revista Iberoamericana de Turismo

Fonte: RITUR - Revista Iberoamericana de Turismo; v. 9 n. 1 (2019); 248-273

Palavras-chave:
Dinâmica das organizações turísticas; Consumo de água; São Luís (MA); Belém (PA).


Resumo: Este artigo discute os limites e as possibilidades do recurso natural água tornar-se oportunidade de vantagem competitiva no setor de turismo, particularmente nas organizações turísticas de meios de hospedagem. Nessa perspectiva, surgem os questionamentos acerca do lugar e do papel destas organizações turísticas no cenario político e socioambiental da água. Com isso, o objetivo foi analisar em que medida as implicações do consumo de água posicionam as organizações turísticas de meios de hospedagem de São Luís (MA) e Belém (PA), a formulação de estratégias de sustentabilidade para a eco-inovação. Para tal baseia-se numa revisão de literatura sobre a abordagem do desenvolvimento sustentável na via para a sustentabilidade da água no setor de turismo. Com base na revisão de literatura, uma hipótese foi sugerida e testada na parte empírica através de uma análise da dinâmica das organizações turísticas concernente às implicações do consumo de água nestas duas cidades amazônicas, em questão. A metodologia teve a orientação interdisciplinar entre a economia e a antropologia, por meio do desenvolvimento da pesquisa qualitativa de tipo exploratória, descritiva e explicativa com o procedimento do estudo de caso de caráter múltiplo. Para isso, utilizou-se a técnica da entrevista semiestruturada com a aplicação do instrumento formulário. Esta análise baseia-se em dados obtidos através de entrevistas-formulário realizadas aos gestores das organizações turísticas e concessionárias de água. Os resultados obtidos mostram que as estratégias adotadas pelas organizações turísticas são meramente paliativas diretamente proporcionais à otimização de custos financeiros. Com isto, salienta-se a importância da questão da água para a pesquisa, principalmente em face às possibilidades de crescente crise hídrica e, no setor de turismo, a água pode ser uma oportunidade de estratégia de sustentabilidade para a eco-inovação, promovendo o turismo responsável e inteligente.