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O evento carnaval como motor da economia criativa: um estudo na Capital Mineira entre 2015 e 2017
 
     O evento carnaval como motor da economia criativa: um estudo na Capital Mineira entre 2015 e 2017
     
     


Autor(es):
Saldanha, Regina Luiza
Gonçalves, Carlos Alberto


Periódico: Revista Iberoamericana de Turismo

Fonte: RITUR - Revista Iberoamericana de Turismo; v. 9 n. 2 (2019); 54-67

Palavras-chave:
Economia Criativa; Carnaval; Belo Horizonte


Resumo: O carnaval é uma festa popular brasileira que atrai milhares de turistas todos os anos. Diante da tentativa do poder público municipal e atores envolvidos em restaurar a cultura do carnaval de Belo Horizonte e transformá-lo em um evento turístico, além do fomento à economia criativa na capital, este trabalho visou investigar a influência da indústria do carnaval na economia de Belo Horizonte, tendo por objetivos específicos identificar a evolução da receita do evento no período de 2015 a 2017 e analisar seu efeito sobre a economia criativa da capital mineira. Para tanto, foi estabelecida a seguinte questão: Qual a influência do carnaval, como economia criativa, na economia de Belo Horizonte? Este artigo apresenta uma pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa e caráter descritivo. Os dados foram levantados a partir da pesquisa em sítios eletrônicos de órgãos relacionados com a economia criativa. Estudos mostram que a indústria criativa é vista como um fator potencial para o desenvolvimento sócio-econômico local e regional no mundo, sendo um gerador de empregos e de riquezas, contribuindo consideravelmente na expansão de vários países. No Brasil, o carnaval, como uma atração cultural e turística, se apresenta como evento forte e responsável pela elevação do PIB cultural e criativo de muitos estados e municípios. Em 2016, o carnaval de Belo Horizonte gerou uma receita em torno de R$54,7 milhões de reais. Já em 2017, a receita chegou a R$348 milhões, um valor mais de seis vezes maior que o ano anterior, o que leva a inferir que o evento gera um impacto positivo e significativo na economia local. Porém, será que essa economia gerada realmente atinge a todos os atores envolvidos nesse movimento da economia criativa ou fica concentrada no poder público? Qual a valorização oferecida aos atores que promovem a arte e a cultura carnavalesca?