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O turismo balnear na Amazônia: realidades e perspectivas em Bragança (PA)
 
     O turismo balnear na Amazônia: realidades e perspectivas em Bragança (PA)
     
     


Autor(es):
Tack, Elcivânia
Barbosa, Helena Doris de Almeida
Nascimento, Vânia Lúcia Quadros
Pinto, Paulo Moreira


Periódico: Revista Iberoamericana de Turismo

Fonte: RITUR - Revista Iberoamericana de Turismo; v. 10 n. 1 (2020); 107-129

Palavras-chave:
Turismo Balnear. Igarapé. Nordeste paraense. Bragança (PA)


Resumo: O turismo balnear é uma prática presente em vários países, tendo como principal motivador o uso dos recursos hídricos, sejam eles vinculados à praia, aos rios ou aos lagos, fomentando relevantes fluxos turísticos. Na Amazônia, com ênfase no estado do Pará, o turismo balnear tem um diferente aspecto, é essencialmente realizado em igarapés, recursos hídricos bastante abundantes na região, os quais fazem parte da vivência de povos que os utilizam de diversas maneiras, e mais recentemente são tidos como um dos principais atrativos turísticos e de lazer dessa região. Este trabalho objetiva evidenciar a relevância que os balneários de igarapés do município de Bragança, um dos principais destinos turísticos do nordeste paraense, possuem para o turismo, e como esse recurso natural vem sendo um vetor de demanda turística na cidade. A metodologia utilizada foi baseada em pesquisas bibliográfica, documental, e pesquisa de campo, com coleta de dados realizada nos balneários e entrevistas com agentes públicos e empresários do setor. Os dados evidenciaram a relevância e as possibilidades desse tipo de empreendimento na atividade turística do município. No entanto, também mostraram que os igarapés ainda são tidos apenas como atrativos de apoio para que a atividade turística se desenvolva. Conclui-se que, apesar de estes ainda não serem considerados pelo poder público um atrativo significativo, sendo vistos meramente como coadjuvantes da atividade turística e do lazer, estão sendo demandados pela população local e turística, passando a ser cada vez mais frequentados, podendo se tornar um produto turístico representativo de Bragança.