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UMA REFLEXÃO SOBRE TURISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA APA DELTA DO PARNAÍBA/PI – ROTA DAS EMOÇÕES
 
     
     UMA REFLEXÃO SOBRE TURISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA APA DELTA DO PARNAÍBA/PI – ROTA DAS EMOÇÕES
     


Autor(es):
Silva, Amanda Maria dos Santos
Rocha, Ricardo Rayan Nascimento


Periódico: Turismo: Estudos e Práticas

Fonte: Revista Turismo Estudos e Práticas - RTEP/UERN; Vol. 3 No. 1 (2014); 79-101

Palavras-chave:


Resumo: O meio ambiente vem sofrendo os impactos negativos da produção desenfreada do sistema vigente: o modo de produção capitalista. Assim, o desenvolvimento sustentável apresenta-se como um novo modelo conciliatório entre a contínua produção e a proteção dos recursos naturais. A atividade turística, através de seus segmentos “sustentáveis”, propõe formas menos prejudiciais aos atrativos naturais que são potencializados pela atividade. O objetivo desse trabalho é apresentar uma reflexão a partir da relação do turismo e desenvolvimento sustentável, ambos praticados na Área de Proteção Ambiental – APA Delta do Parnaíba, inserida na Rota das Emoções. Questiona-se, como acontece na prática, a relação do turismo e desenvolvimento sustentável, ambos interconectados para a promoção da atividade turística do município de Parnaíba/PI e a suposta inserção das comunidades no planejamento e gestão do turismo, aspectos básicos para definir o ecoturismo, segmento comercialmente e sustentavelmente divulgado. Para se alcançar esse objetivo, o trabalho se constitui a partir de pesquisas bibliográficas e documentais sobre turismo e desenvolvimento sustentável, além de visitas técnicas já realizadas nas comunidades que compõem a APA Delta do Parnaíba, travando a discussão sobre o cerne das problemáticas ambientais ao nível global e local, nos equívocos da presente atividade turística. Percebeu-se que é conflituosa e contraditória a relação do turismo e desenvolvimento sustentável junto às comunidades do Delta, tendo em vista que o segmento comercializado – ecoturismo – é praticado somente para fins comerciais, pois pelo fato de não existir planejamento da atividade entre os atores envolvidos, isso provoca a falta de participação das comunidades, ocasionando a apropriação do poder privado local sobre o patrimônio natural do Delta, através do discurso raso, falacioso e polido da sustentabilidade, no contexto do objeto de estudo apresentado.