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QUALIDADE AMBIENTAL E ZONA COSTEIRA: DINÂMICA TERCIÁRIA E IMPACTOS AMBIENTAIS NO LITORAL DE AREIA BRANCA, RN
 
     
     QUALIDADE AMBIENTAL E ZONA COSTEIRA: DINÂMICA TERCIÁRIA E IMPACTOS AMBIENTAIS NO LITORAL DE AREIA BRANCA, RN
     


Autor(es):
Souza, Erika Barboza de
Gurgel, Silvana Praxedes de Paiva
Costa, Jean Henrique


Periódico: Turismo: Estudos e Práticas

Fonte: Revista Turismo Estudos e Práticas - RTEP/UERN; Vol. 9 No. 1 (2020); 1-30

Palavras-chave:


Resumo: O município de Areia Branca-RN, cidade que tenta minimamente explorar, pelo turismo, sua área litorânea composta por atrativos naturais, tem sido alvo de políticas que visam transformá-la em destino turístico da região da Costa Branca potiguar. Tendo em vista a atual pretensão dos poderes público e privado em tornar Areia Branca-RN um dos destinos turísticos da região, e os reais impactos ambientais que esta atividade tende a provocar, surgiu o problema que norteou esta pesquisa: quais impactos ambientais, decorrentes da oferta de serviços de hospedagem e alimentação, podem ser observados ao longo do litoral areia-branquense? Metodologicamente, o estudo foi realizado a partir de pesquisa bibliográfica, documental e de campo. A pesquisa de campo se deu através da aplicação de questionários com 32 empresários do setor terciário da orla de Areia Branca. Também foi realizado levantamento e descrição das atividades turísticas ao longo da orla, através de um check list dos impactos ambientais observados in loco. Por fim, foi realizada entrevista com o poder público local. Como resultados, percebeu-se que, apesar de a atividade turística ser ainda limitada, amadora e incipiente neste recorte espacial, já podem ser observados certos tipos de danos ao meio ambiente, principalmente decorrentes de construções irregulares, problemas de esgotamento e má gestão dos resíduos sólidos. Tais impactos ainda são menores, em termos quantitativos, se comparados às dinâmicas de destinos turísticos consolidados; todavia, já demonstram a inadequação ambiental vigente na orla de Areia Branca, a pouca efetividade do poder público em fiscalizar a área e, o mais importante, revela uma lógica da produção do espaço pouco atenta aos princípios básicos de um turismo competitivo em termos de qualidade ambiental.