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SELF, CULTURA EMOTIVA E REDES DE INTERDEPENDÊNCIA: A PROPOSTA ANALÍTICA DA ANTROPOLOGIA DAS EMOÇÕES
 
     
     SELF, CULTURA EMOTIVA E REDES DE INTERDEPENDÊNCIA: A PROPOSTA ANALÍTICA DA ANTROPOLOGIA DAS EMOÇÕES
     


Autor(es):
Barbosa, Raoni Borges


Periódico: Turismo: Estudos e Práticas

Fonte: Revista Turismo Estudos e Práticas - RTEP/UERN; Vol. 9 No. 1 (2020); 1-7

Palavras-chave:


Resumo: A antropologia das Emoções se questiona sobre como os atores e agentes sociais constroem as culturas emotivas em que vivem, com modelos de ação (ethos) e de realidade (visão de mundo) próprios exercitados cotidianamente. Uma cultura emotiva se caracteriza como lugar de pertença e de realização de projetos, mas também lugar de medos e de envergonhamento. O conceito de cultura emotiva, destarte, abarca as cadeias de interdependência e as teias de significado construídas nos processos intersubjetivos cotidianos. A proposta da Antropologia das Emoções, neste sentido, é problematizar a construção de universos simbólicos na relação indivíduo, cultura e sociedade. A conformação do self individual se realiza na sua inserção em uma cultura emotiva dada, onde constrói relações e através delas desenvolve um sentido identitário e de pertença a um espaço interacional e societal. As emoções são, enquanto fato social total, resultado das relações entre indivíduos e grupos, abrangendo códigos morais e de conduta e gramáticas de sentidos e estranhamentos tecidos no jogo cotidiano das relações.