Resumo: Por longo tempo, as termas, as estâncias e os balneários investiram em uma relação que marcou profundamente a sociedade: os banhos e o jogo. Estas duas atividades conviveram - e ainda convivem em muitos países - harmonicamente desde o auge do Império Romano à Belle Époque do turismo europeu. No Brasil, suntuosos hotéis-cassinos, aliados aos tratamentos com água, recebiam a nova burguesia voltada para a saúde e o entretenimento. Com a proibição do jogo no país, esses empreendimentos precisaram se reestruturar para sobreviver, alguns sem sucesso. Todavia, a volta do termalismo e dos cassinos na maior parte do mundo reabre discussões e polêmicas a respeito do papel do jogo no Brasil e suas relações com a atividade turística, carente de novos segmentos para competir com mercados já consolidados.