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Liderança em Resorts: um estudo dos estilos praticados no Brasil
 
     Liderança em Resorts: um estudo dos estilos praticados no Brasil
     Leadership in Resorts: a study of styles practiced in Brazil
     Liderazgo en Complejos Hoteleros: un estudio de los estilos practicados en Brasil


Autor(es):
Giuliani, Thaís de Almeida
Oliva, Eduardo de Camargo


Periódico: Revista Turismo em Análise

Fonte: Revista Turismo em Análise; v. 25 n. 1 (2014); 131-155

Palavras-chave:
Estilos de liderança; Resorts; Liderança Transformacional e Liderança Transacional.


Resumo: O segmento da Hotelaria é profundamente afetado pelo comportamento de seus líderes e suas características pessoais, e especialmente, pela maneira como influenciam seus seguidores a alcancarem este resultado. Sendo assim, o presente artigo tem como objetivo geral identificar e analisar os estilos de liderança praticados nos resorts do Brasil. Buscou ainda mapear no grupo de gestores, quais possuem o estilo de liderança transacional e transformacional pela opinião dos próprios gestores e de seus liderados. Para tanto, como método de pesquisa foi realizado um estudo exploratório descritivo de natureza quantitativa e qualitativa, junto a 169 funcionários de 14 resorts certificados pela Associação Brasileira de Resorts do Brasil de todas as regiões do país. Os dados coletados através da pesquisa quantitativa foram tratados por meio da técnica estatística de análise fatorial confirmatória, bem como de técnicas estatísticas de análise de frequência e variância. Já os dados obtidos através da pesquisa qualitativa foram analisados por meio da técnica de análise do discurso - Focus Group. Os resultados da pesquisa quantitativa demonstraram que o estilo de liderança predominante praticado nos resorts do Brasil é o Transformacional. Já os resultados da pesquisa qualitativa apresentaram-se de forma contrária e demonstraram que o estilo de liderança predominante é o Transacional. Esta discrepância entre os resultados das duas pesquisas levou à busca de um entendimento maior acerca das possíveis causas, chegando à conclusão de que a desejabilidade social pode explicar a diferença de opinião dos líderes e liderados participantes da pesquisa quantitativa.