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Parcerias entre Centros de Pesquisa e Gestão Pública de Turismo
 
     Parcerias entre Centros de Pesquisa e Gestão Pública de Turismo
     
     


Autor(es):
Oliveira, Marcela Costa Bifano


Periódico: Anais Brasileiros de Estudos Turísticos

Fonte: Anais Brasileiros de Estudos Turísticos - ABET ; ABET, v. 4, n. 2, Maio./Ago., 2014, - Edição Regular, pp. 5-80; 43-53

Palavras-chave:
Centros de Pesquisa; Estado; Política Pública; Turismo; desenvolvimento turístico


Resumo: O objetivo deste trabalho, de cunho teórico, é identificar quais são as relações possíveis entre Estado e centros de pesquisa para a promoção e/ou execução de políticas públicas em turismo no Brasil. Logo, buscou-se analisar a lógica de relacionamento entre as políticas públicas feitas pelo Estado e os centros de pesquisa, partindo do princípio de que esses atores são contribuintes para o desenvolvimento científico do turismo. O turismo, como uma atividade de grande potencial na melhoria de vida da sociedade e do desenvolvimento do país, necessita de políticas públicas substantivas. E as parcerias entre Estado e centros de pesquisa poderiam facilitar ou resolver questões relativas a essas políticas. O que se observa é que o Estado, como promotor de políticas públicas, não utiliza, ou utiliza de forma mínima, os centros de pesquisa – no contexto brasileiro, essencialmente atrelados às universidades – como parceiras na ajuda às descobertas de melhores soluções e alternativas para a execução de suas políticas. Metodologicamente, o estudo foi feito a partir de uma abordagem teórica. A partir do cruzamento analítico de teorias e categorias conceituais relativas ao Estado, políticas públicas e centros de pesquisa, a partir das quais se criou um modelo teórico sobre relações entre organizações do setor público, envolvidas com o desenvolvimento. Pode-se concluir que ao centrarem-se na especialização funcional, por papéis e atividades fins específicas, e não desenvolverem articulações /relações horizontais perde-se uma visão holística, do todo, capaz de nortear não apenas o aspecto formal como também o conteúdo das políticas em si, e uma análise crítica de sua existência. Além disso, a própria questão da eficiência fica subotimizada uma vez que o cálculo marginal do uso de articulações horizontais potencializaria o próprio alcance dos aspectos funcionais das políticas em si.