Publicações de Turismo
Nova busca:        


A GESTÃO DE OPERAÇÕES EM ORGANIZAÇÕES DA CADEIA PRODUTIVA DO TURISMO: ANÁLISE DA OFERTA DE ATRATIVOS CULTURAIS EM JUIZ DE FORA (MG)
 
     A GESTÃO DE OPERAÇÕES EM ORGANIZAÇÕES DA CADEIA PRODUTIVA DO TURISMO: ANÁLISE DA OFERTA DE ATRATIVOS CULTURAIS EM JUIZ DE FORA (MG)
     
     


Autor(es):
Pimentel, Thiago Duarte


Periódico: Marketing & Tourism Review

Fonte: Marketing & Tourism Review; v. 5 n. 2 (2020): MTR 5, 2, 2020 - agosto-dezembro

Palavras-chave:
Gestão de operações; Cadeia produtiva; Planejamento e controle da produção; Turismo.


Resumo: Um dos seus elementos mais intrínsecos (senão o único conferidor de sua identidade) do sistema turístico é o atrativo turístico. Apesar de sua relevância, frequentemente, este elemento é tomado de maneira natural, como um dado, sem que seja analisado mais a fundo, em si mesmo ou em suas relações com outros componentes do sistema turístico. Tentando aprofundar este veio de discussão, o objetivo deste artigo foi analisar a relação entre a oferta de atrativos turísticos e sua operação. Recorreu-se teoricamente ao estudo da gestão de empresas no setor turístico, focalizando especificamente os serviços turísticos considerados como “atrativos”, além de se produzir uma caracterização sobre o que é considerado atrativo. Metodologicamente este estudo valeu-se da combinação de dois bancos de dados distintos, mas complementares, um referente a cadeia produtiva do setor e outros aos atrativos existentes, elaborados em pesquisas precedentes, tomando como contexto empírico a cidade de Juiz de Fora (MG). Os critérios de análise de atrativos baseiam-se em investimento de tempo, dinheiro e sua importância relativa e condições de acesso, já no âmbito da gestão de operações da empresa, produziu-se uma radiografia sobre o segmento de atrativos culturais da cadeia produtiva, explorando especificamente o tipo de produto/serviço, público alvo, faturamento e técnicas de gestão usadas. Os resultados apontam que percepção relativa aos atrativos como de baixa valor (quanto ao investimento de tempo, dinheiro e importância relativa) cotejada com dados do perfil da sua forma de operação evidencia a existência de um processo produtivo tradicional, mecânico, com baixo valor agregado e possibilidade de estagnação. Como conclusão aponta-se a necessidade de requalificação, posicionamento e exploração de capacidades existentes como condição necessária para o desenvolvimento turístico do destino.